Ikea UK corta subsídio por doença aos funcionários não vacinados. Em Portugal, isolamento profilático continua a ser pago a 100%

A medida aplica-se apenas no Reino Unido, onde o valor da baixa médica vai implicar um corte salarial de 75%. Em Portugal, os subsídios continuam a ser pagos na totalmente, confirma a Ikea à Pessoas.

A Ikea no Reino Unido decidiu reduzir o subsídio de doença para os funcionários não vacinados contra a Covid-19 que precisam de fazer isolamento profilático após o contacto direto com um caso positivo. A medida não se aplica a Portugal, onde quem está em isolamento profilático é pago a 100%, confirma a Ikea à Pessoas.

“A situação na Ikea Reino Unido não se aplica a Portugal. Apesar da Ikea Portugal defender a vacinação como medida para que, em conjunto, se proteja a saúde de todos, não tem qualquer medida restritiva em relação aos colegas que optaram por não se vacinar, seguindo assim, a lei do nosso país”, comenta fonte oficial da companhia.

Assim, a filial portuguesa da empresa “paga a 100% quem está em isolamento profilático” e “os infetados recebem a baixa regular”, acrescenta.

No Reino Unido, onde a Ikea conta com mais de 10.000 funcionários, o subsídio de doença pago ao grupo de pessoas que se encontrem nestas circunstâncias passa agora para o valor mínimo imposto pelo Estado, 96,35 libras por semana, o equivalente a cerca de 115 euros. Trata-se de um corte de 75% no salário. Em média, um funcionário da Ikea UK recebe por mês 1.600 libras (1.900 euros) ou 400 libras por semana (480 euros semanais).

“Os colegas de trabalho não vacinados sem circunstâncias atenuantes que tenham sido identificados como contactos próximos de um caso positivo serão pagos com o subsídio de doença mínimo”, anunciou a Ikea UK, citada pelo The Mail.

A empresa junta-se a uma lista crescente de organizações que estão a adotar uma abordagem mais rígida em relação às pessoas que recusam a vacinação. É o caso da Wessex Water e da Wm Morrison, que já apresentaram uma alteração semelhante na política de subsídio de doença, reduzindo também o valor pago ao pessoal não vacinado.

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