Brent supera 87 dólares e atinge máximos de sete anos

  • ECO
  • 18 Janeiro 2022

Tensões no Golfo do Médio Oriente impulsionam preços do petróleo. Goldman Sachs vê cotação do barril subir até aos 100 dólares este ano.

Os preços do petróleo estão a subir para o valor mais elevado desde 2014, perante os receios de quebra na oferta depois dos ataques no Golfo do Médio Oriente e das tensões entre a Rússia e a Ucrânia.

Em Londres, o barril de Brent sobe 1,2%, para 87,50 dólares, enquanto o WTI negociado em Nova Iorque avança 1,6%, para 85,18 dólares. Ambos os contratos de referência estão em máximos desde outubro de 2014.

A subida dos preços é explicada pelos analistas com os receios de quebras na produção de petróleo, na sequência de um ataque do grupo Houthi do Iémen nos Emirados Árabes Unidos, aumentando as hostilidades entre o grupo alinhado com o Irão e a coligação liderada pela Arábia Saudita.

Brent está em máximos desde 2014

Fonte: Reuters

O grupo atacou com mísseis e um drone camiões de transporte de petróleo, tendo matado três pessoas. O movimento Houthi avisou que poderá realizar mais ataques, com as autoridades dos Emirados a prometerem “responder contra estes ataques terroristas”.

A companhia petrolífera ADNOC anunciou que ativou os planos de continuidade de negócios para assegurar que a produção e oferta dos seus produtos não seja interrompida, depois do incidente na unidade de Mussafah.

Além das tensões no Médio Oriente, o escalar das pressões entre a Rússia e a Ucrânia também contribuiu para o nervosismo no mercado.

O Goldman Sachs diz esperar que as reservas nos países da OCDE recuem para o valor mais baixo desde 2000 este verão e antecipam que o preço do Brent poderá atingir os 100 dólares até final do ano.

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