Ministério Público apreendeu 516 milhões em bens em 2020 para tentar recuperar lucros de crimes
Bens (depósitos, ações, imóveis, etc.) foram apreendidos em várias tentativas de retirar aos criminosos as vantagens que obtiveram com os ilícitos que cometeram.
O Ministério Público apreendeu quase 516 milhões de euros em bens em 2020, em várias tentativas de recuperar lucros obtidos com crimes. De acordo com o Público (acesso pago), este número é 18 vezes maior do que os 28,6 milhões de euros congelados em 2019 com o mesmo objetivo.
Os dados constam dos relatórios síntese do Ministério Público e referem-se à chamada recuperação de ativos, em que esta instituição tenta retirar aos criminosos as vantagens que obtiveram com os ilícitos que cometeram para as fazer reverter para o Estado. Assim, em 2020, “foram apreendidos ou arrestados bens e valores no montante global de 515.905.139,72 euros”. E, aqui, incluem-se depósitos bancários, ações, imóveis, viaturas, barcos, etc.
Estes bens arrestados permitem que, se o suspeito for condenado e os lucros dos crimes forem declarados perdidos a favor do Estado, se recuperem as vantagens ilícitas antes que esse património se dissipe. Se o visado não for condenado ou o tribunal não determinar a perda de qualquer valor, os bens são devolvidos ao respetivo titular, explica o Público.
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