“É imperdoável” não fazer todos os esforços para reduzir dívida pública

  • ECO
  • 10 Fevereiro 2022

Centeno considera que a "melhor forma de Portugal se preparar" para a subida dos juros do BCE é continuar a reduzir a dívida pública e que seria "imperdoável" não fazer todos os esforços para isso.

“É imperdoável” se não se fizer todos os esforços para reduzir a dívida pública e o défice, face à inversão do ciclo de juros baixos do Banco Central Europeu (BCE), ao mesmo tempo que se executam os fundos europeus nos próximos anos, afirmou o governador do Banco de Portugal, Mário Centeno, em entrevista ao Jornal de Negócios (acesso pago).

O antigo ministro das Finanças considera que é preciso olhar “para o conjunto do problema [da dívida] e se entenda que a melhor forma de o país se continuar a preparar para essa mudança de ciclo na política monetária é a redução do endividamento”, notando que essa redução “está a acontecer e está projetada” para os próximos anos.

Sendo “alcançável e desejável do ponto de vista da política orçamental e financeira do Estado” fazê-lo, Centeno frisa que o próximo Governo deve-se concentrar não só nesta tarefa, mas também na execução do Plano de Recuperação e Resiliência, à qual deve dar “prioridade máxima”.

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