Boicote às importações leva petróleo e ouro a máximos históricos
Os preços têm vindo a disparar com a situação na Ucrânia, e as mais recentes sanções dos EUA elevam mesmo o petróleo e o ouro a valores históricos.
Se os preços do petróleo e do ouro já estavam a aumentar perante a situação na Ucrânia, as últimas sanções aplicadas à Rússia, nomeadamente com os Estados Unidos a proibir as importações de petróleo, fizeram os preços disparar e aproximar-se de máximos históricos.
O Presidente norte-americano confirmou esta terça-feira que vai avançar com a proibição das importações de petróleo russo em retaliação à invasão da Ucrânia pelo país, bem como de gás e energia. Já o Reino Unido “eliminará gradualmente” a importação de petróleo e derivados russos até ao final de 2022.
Após estas notícias, o barril de Brent, referência europeia, sobe 6,29% para os 130,95 dólares. Já o crude WTI avança 6,17% para os 126,77 dólares. Ambos atingiram máximos de 2008, a última vez que o petróleo tinha rondado estes valores.
Quanto ao ouro, o Spot está a subir para os 2028,81 dólares por onça, o que o coloca também bastante próximo de um máximo histórico, que foi atingido em agosto de 2020, na sequência das medidas aplicadas na altura para responder à Covid-19.
“A combinação de preços de energia em alta, preços de grãos e preços de metais básicos culminou em dramáticas pressões inflacionárias que continuam a ser o principal suporte subjacente por trás dos movimentos mais altos do ouro”, disse David Meger, diretor de negociação de metais da High Ridge Futures, à Reuters.
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