“Paternalismo” dos reguladores é travão à inovação
A regulação pode ser um indutor ou um obstáculo da inovação. Os oradores da conferência New Money do ECO reconhecem avanços em Portugal, mas criticam a atitude paternalista.
A tecnologia está a operar uma profunda transformação no setor financeiro, criando a oportunidade para o surgimento de novos modelos de negócio. Mas o ambiente regulatório pode ser um entrave, afirmam os oradores da conferência New Money, do ECO.
Filipe Marques, partner da Morais Leitão, Galvão Teles, Soares da Silva & Associados, sublinhou que a regulação em Portugal tende a atuar como um “paizinho”, em vez de deixar aos consumidores a responsabilidade de decidir.
O que acaba por limitar a implementação, por exemplo, de modelos inovadores de concessão de crédito.
Uma visão partilhada por Sebastião Lancastre, CEO da easyPay, e também orador no painel “Como a tecnologia está a mudar o setor”, que também criticou o “paternalismo” dos reguladores, que acaba por travar a inovação na oferta de serviços.
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