Subida dos juros da dívida pressiona Wall Street
Bank of America alertou que o quadro macroeconómico se está a deteriorar rapidamente e que os EUA arriscam a entrar em recessão. Juros da dívida aceleram e põem bolsas em sentido.
As bolsas americanas abriram a última sessão da semana sob pressão, num dia em que os juros da dívida pública dos EUA voltam a subir, deixando as ações das companhias tecnológicas em maiores apuros.
O índice tecnológico Nasdaq perde 0,75% para 13.794,0 pontos, com a Tesla a perder quase 2% para 1.036,95 dólares, a Apple a recuar 0,92% para 170,56 dólares e a Microsoft e Meta (dona do Facebook) a cederem em torno de 0,5%. Também índice de referência mundial S&P 500 e o industrial Dow Jones estão em baixa, cedendo 0,27% e 0,02%, respetivamente.
Os juros da dívida a dez anos dos EUA atingiram esta sexta-feira os 2,71%, a taxa mais elevada em três anos, impulsionados pelo aperto agressivo das condições monetárias da Reserva Federal (Fed).
“À medida que a política da Fed se torna mais agressiva e as taxas sobem, não apenas as avaliações das ações normalmente são redefinidas em baixa, mas os grupos que tendem a sofrer mais são as ações de elevado crescimento”, afirmou Sean Bandazian, analista da Cornerstone Wealth, citado pela Reuters.
A subida dos juros pelos bancos centrais está a causar preocupações junto dos investidores, nomeadamente pelas implicações negativas que terá na economia. Os analistas do Bank of America alertaram esta semana que o quadro económico se está a deteriorar rapidamente e poderia atirar a economia dos EUA para a recessão.
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