PCP, Chega e IL votam contra OE 2022 na generalidade

  • ECO e Lusa
  • 28 Abril 2022

PCP, Chega e Iniciativa Liberal vão chumbar na generalidade a proposta de Orçamento do Estado para 2022. Um documento que tem aprovação garantida, já que o PS tem maioria absoluta.

A proposta de Orçamento do Estado para 2022 vai receber os votos contra do PCP, Chega e Iniciativa Liberal na votação na generalidade na sexta-feira. Já o PAN e o Livre não revelam ainda o seu sentido de voto. O documento tem aprovação garantida porque o PS tem maioria no Parlamento.

Esta é “uma proposta sem intervenção do ponto de vista dos rendimentos e sem soluções concretas para controlar e fixar preços, agravados pela guerra”, justificou a líder parlamentar do PCP, Paula Santos em declarações à RTP.

Este Orçamento tem falhas graves ao nível da Justiça e da economia”, diz, por seu turno, Pedro Pinto, em declarações à RTP. O deputado do Chega justifica que “não pode votar a favor de um Orçamento que não é bom para o português comum”.

Também o presidente da Iniciativa Liberal (IL) anunciou o voto contra na generalidade do OE 2022 (OE2022), considerando que o documento tem falhas de credibilidade, de honestidade e de ambição. Em declarações aos jornalistas nos passos perdidos na Assembleia da República e horas antes de começar o debate do OE2022 na generalidade, João Cotrim Figueiredo disse que o documento apresentado pelo Governo do PS tem “três falhas grandes”, que justificam a decisão: falha de credibilidade, falha de honestidade e falha de ambição.

Já o PAN e o Livre ainda não decidiram o sentido de voto, explicando que este vai depender do rumo do debate destes dois dias. É necessário “fazer contas à rota do crescimento salarial e das pensões e o combate à inflação provocada pela guerra”, disse Inês Sousa Real, em declarações à RTP, apelando à necessidade de o “Governo de António Costa ser dialogante”, ainda que admita não ter sido ainda contactada para qualquer tentativa de diálogo, “ao contrário de anos anteriores”.

Já Rui Tavares do Livre questionou se um Orçamento que “pretende baixar o défice em seis décimas é a estratégia correta” num momento que que existe uma guerra na Europa e uma taxa de inflação mais elevada.

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