Espanha reabre fronteiras de Ceuta e Melilla a marroquinos “em situação regular”
O objetivo é uma abertura progressiva e ordenada e, em particular, "acabar com a economia subterrânea”.
Espanha reabriu as fronteiras dos enclaves de Ceuta e Melilla, no norte de Marrocos, a trabalhadores marroquinos, depois de dois anos de encerramento e da reconciliação diplomática entre os dois Estados, constatou um jornalista da AFP.
O acesso a estes territórios continuará, contudo, reservado, em prioridade aos marroquinos “em situação regular”, o que corresponde a cerca de 120 pessoas, na sua maioria empregadas domésticas, segundo as autoridades locais de Espanha. Entre 35 a 40 trabalhadores que ainda não estejam regularizados poderão atravessar a fronteira para Ceuta todos os dias, a partir de quarta-feira, para solicitar um visto.
“O objetivo é uma abertura progressiva e ordenada e, em particular, acabar com a economia subterrânea” que prospera na região, disse um porta-voz da autarquia de Ceuta à AFP.
Em março de 2020, antes da pandemia do novo coronavirus e do fecho das únicas fronteiras terrestres da União Europeia com o continente africano, mais de quatro mil marroquinos entravam nestes enclaves. Mas o sindicato dos trabalhadores transfronteiriços menciona, por seu lado, o dobro dos marroquinos privados de rendimentos desde o início da crise sanitária.
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