Ministra da Saúde reúne com urgência com setor para avaliar situação de obstetrícia

Marta Temido foi chamada à AR, a pedido do Chega e será ouvida na 6ª feira. Em causa os constrangimentos nas urgências de obstetrícia em vários hospitais. Segunda-feira sera dia de reuniões com setor.

Desde sexta-feira que os hospitais de Braga, Santarém, Caldas da Rainha, Setúbal, Barreiro, Almada, S. Francisco Xavier, Amadora-Sintra e Beatriz Ângelo estão com constrangimentos — urgências encerradas e falta de profissionais — nos serviços de urgências de Obstetrícia e Ginecologia.

Neste contexto, a ministra da Saúde, Marta Temido, foi chamada pelo CHEGA ao Parlamento”com caráter de urgência”, para ser ouvida na Comissão de Saúde. O que acontecerá na sexta-feira, dia 17 de Junho.

Paralelamente, o ECO sabe que o Ministério da Saúde esta segunda-feira reunirá com estes hospitais, sindicatos do setor, IGAS e Ordem dos Médicos, para avaliarem a situação.

Uma mulher grávida perdeu o bebé na quarta-feira à noite, 8 de junho, alegadamente por falta de médicos na urgência obstétrica no hospital das Caldas da Rainha, o que levou ao encerramento do serviço naquela noite.

A unidade do Centro Hospitalar do Oeste teria instruções para não aceitar mulheres grávidas na quarta-feira, mas a mulher em causa acabou por entrar no hospital das Caldas da Rainha em trabalho de parto e foi encaminhada para o bloco para fazer uma cesariana de urgência. Contudo, a demora para ser atendida terá levado à morte do bebé.

O hospital avançou ainda com uma participação do caso à Inspeção-Geral das Atividades em Saúde para apurar eventuais responsabilidades.

Contudo, “as maternidades da região de Lisboa realizaram 75 partos no sábado”, anunciou a Administração Regional de Saúde, adiantando que, à exceção das urgências de Ginecologia e Obstetrícia do Hospital Beatriz Ângelo, em Loures, todas as outras estão a funcionar.

 

 

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