Confirmado: Portugal teve mais turistas nesta Páscoa que em 2019

Em abril, Portugal recebeu 2,4 milhões de hóspedes e registaram-se seis milhões de dormidas, mais 1,6% e 1,1%, respetivamente, face a igual mês de 2019. Rendimento por quarto disparou 13,3%.

Portugal teve mesmo mais turistas nesta Páscoa do que em 2019. Em abril, entraram no país 2,4 milhões de hóspedes e registaram-se seis milhões de dormidas, mais 1,6% e 1,1%, respetivamente, face a igual mês de 2019. O rendimento por quarto disparou 13,3%, segundo os números divulgados pelo Instituto Nacional de Estatística (INE) nesta quarta-feira.

Os dados confirmam que o mercado está a recuperar das perdas dos últimos dois anos. Os números ganham ainda mais significado porque a Páscoa de 2019 também foi em abril, tal como neste ano.

O alívio das restrições aumentou o número de dormidas dos portugueses (1,9 milhões) e dos estrangeiros (4,1 milhões). Face a abril de 2019, o mercado interno cresceu 15% mas o mercado estrangeiro ainda está 4,4% abaixo.

Os gastos dos turistas com comida, alojamento e comunicações (proveitos totais) geraram receitas de 389,2 milhões de euros, mais 16,2% face a abril de 2019. Só as dormidas (proveitos de aposento) corresponderam a 291 milhões de euros, mais 16,8%.

A hotelaria gerou 87,9% dos proveitos totais dos alojamentos turísticos em abril, no valor de 342 milhões de euros. Nos proveitos de aposento, o contributo foi de 86% (250,5 milhões de euros). A Área Metropolitana de Lisboa e o Algarve foram as regiões com maiores receitas.

Rendimentos disparam

Também disparou a receita por quarto no mês da Páscoa: cada quarto disponível e ocupado rendeu, em média, mais 13,3%, do que em abril de 2019. O quarto disponível valeu 51,6 euros; estando ocupado, atingiu 92,2 euros.

Em abril, as pousadas e quintas da Madeira foram os estabelecimentos onde o rendimento por quarto disponível mais aumentou, em mais de cinco vezes: dos 14,3 euros para 89,4 euros por quarto disponível. Nos aldeamentos turísticos, o encaixe por quarto disponível disparou de 6,2 para 38,2 euros.

No rendimento, o turismo no espaço rural e de habitação teve o menor aumento, de 14,1 para 31,9 euros por quarto disponível.

Por regiões, Área Metropolitana de Lisboa (81,9 euros) e Madeira (61,9 euros) destacaram-se no rendimento médio por quarto disponível. Quando o quarto esteve ocupado, Lisboa manteve a primeira posição (117 euros) mas o Alentejo ficou em segundo lugar (94,3 euros).

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