Norte e Lisboa entre os destinos europeus que mais perderam reservas de dormidas online

As reservas de alojamento através do Airbnb, Booking, Expedia e Tripadvisor na União Europeia ainda não recuperaram totalmente da pandemia de Covid, mostram dados do Eurostat relativos a 2021.

Um total de 364 milhões de noites foram passadas em 2021 em alojamentos de curta duração reservados nas plataformas online Airbnb, Booking, Expedia e Tripadvisor no espaço da União Europeia. Apesar da recuperação de 34% face a 2020, fica ainda 29% abaixo das 512 milhões de noites registadas em 2019, antes da pandemia.

Os dados disponibilizados esta sexta-feira pelo Eurostat, por via de um acordo de partilha de dados firmado entre o gabinete de estatísticas europeu com estas quatro plataformas digitais, mostra que as reservas turísticas foram penalizadas sobretudo pelo arranque do ano passado, que coincidiu com uma vaga de infeções por Covid-19 em vários países, incluindo Portugal.

Os registos melhoraram na segunda metade de 2021, o que permitiu recuperar perto de um terço das perdas provocadas pelas restrições do coronavírus. Nos dois meses mais relevantes a nível turístico, as reservas de dormidas online já se aproximaram dos níveis pré-pandemia, representando em julho e em agosto 85,9% e 91,2% dos respetivos registos de 2019.

Este mapa disponibilizado pelo Eurostat permite ainda verificar que foram as cidades europeias com maior número de turistas que mais sofreram, como Praga, Budapeste ou Viena. Assim como algumas regiões do sul da Europa mais expostas ao turismo, como a Catalunha (Espanha), Lazio (Itália), o Norte de Portugal ou Lisboa e Vale do Tejo, que evidenciam perdas superiores a 45% neste período comparativo.

Em Portugal, de acordo com os dados revelados esta segunda-feira pelo INE na estimativa preliminar da Conta Satélite do Turismo para 2021, depois de o colapso da atividade turística no primeiro ano da pandemia ter explicado três quartos da queda histórica de 7,6% do PIB em 2020, o turismo contribuiu “em pouco mais de um terço para a recuperação em 2021”, ano em que a riqueza criada no país cresceu quase 5%.

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