Fabernovel Portugal passa a Instinct to Innovate

“O futuro é o que fazemos hoje” é a assinatura da Instinct to Innovate, consultora que assume esta designação após dez anos a operar no mercado como Fabernovel Portugal.

“É uma evolução natural. A Instinct nasceu como uma agência de inovação, em 2012, com o objetivo de ajudar as grandes empresas a serem ágeis como startups. E durante estes 10 anos representámos a Fabernovel em Portugal. Crescemos juntos, desenvolvemos projetos juntos, partilhámos muito conhecimento e fizemos muitas amizades, não só com as equipas de Paris, como com as equipas de São Francisco e de Shanghai. Este ano, o grupo Fabernovel foi adquirido pela EY e, em Portugal, não seguimos esse caminho”, conta ao ECO Nuno Ribeiro, managing partner da consultora, detida desde o início pelo próprio e por Sandra Lucas Ribeiro.

Com uma equipa residente de dez pessoas — “e a crescer” –, os colaboradores da Instinct to Innovate dividem-se pelas áreas de estratégia, design, tecnologia e comunicação, recorrendo a consultora também a uma rede de especialistas externos, nacionais e internacionais, consoante as “missões” que está a desenvolver.

Altice, Fidelidade, Media Capital, Meo e MeoBlueticket são algumas das empresas com as quais a consultora está a trabalhar neste momento.

“Uma abordagem human-centred design muito alicerçada nas ciências sociais, que nos permite um conhecimento muito profundo dos utilizadores e, claro, o foco na descodificação das empresas da nova economia, dos modelos de negócio aos modelos de operação, da criação de produtos e serviços aos novos modelos de comunicação” são, de acordo com Nuno Ribeiro, os fatores de diferenciação da Instinct do Innovate, que presta também serviços de consultoria de marketing, estratégia, branding e criação de marcas e serviços.

“O mundo está a mudar muito rápido e as transformações são urgentes, é essa rapidez que tentamos imprimir nas nossas missões (projetos), porque há gerações que estão a seguir outros caminhos e que as empresas tradicionais já não vão conquistar”, prossegue, apontando a “rapidez e agilidade, não só com que trabalhamos mas que incutimos nos nossos clientes, através de novas formas de trabalhar e utilizando novas ferramentas”, como outro fator de diferenciação.

O futuro das cidades e dos transportes, do dinheiro e dos pagamentos, as compras e o luxo, saúde, conteúdos e comunicação”, são alguns dos setores nos quais a consultora tem desenvolvido projetos. “Ao longo dos anos, a nossa oferta foi-se adaptando às transformações. Por exemplo, estamos hoje com projetos na área da Web3 e metaverso, que não existiam há um ano”, detalha Nuno Ribeiro. “Também já estávamos a liderar projetos globais e é provável que essa área se desenvolva ainda mais”, antecipa, sem avançar pormenores.