Coordenador da vacinação admite pico de infeções de Covid no Natal

A campanha de vacinação está a ocorrer mais cedo para as pessoas mais vulneráveis estarem protegidas na época do Natal, onde poderá existir um novo pico de infeções de Covid-19.

O coordenador do plano de vacinação contra a Covid-19 admite que exista um pico de infeções no Natal, à semelhança do que aconteceu no ano passado. Por esta razão, a campanha de vacinação com doses de reforço, que já está a ocorrer, começou um pouco mais cedo para assegurar que as pessoas vulneráveis estarão protegidas até essa altura.

“Temos a experiência desta pandemia em Portugal nos dois anos transatos, o nosso Natal e janeiro foram períodos muito difíceis, é previsível que este ano tenhamos que enfrentar novo pico de infeções nessa altura”, alertou o coronel Penha Gonçalves, em entrevista à RTP3. Este novo pico poderá ocorrer no fim de dezembro, início de janeiro.

No ano passado, já se chegou a esta altura com as faixas etárias mais vulneráveis “muito protegidas”, como recorda Penha Gonçalves, pelo que “tivemos relativamente pouca incidência de doença grave”.

Tendo em conta esta experiência, foi decidido “obter vacinas logo no princípio da campanha”, tendo como objetivo vacinar três milhões de pessoas nesta fase. “Começámos a campanha um pouco mais cedo para ter garantia que temos oportunidade de ter estas pessoas, mais vulneráveis, protegidas pela vacina antes do Natal”, explicou o coordenador.

Penha Gonçalves adiantou também que Portugal vai receber este mês dois milhões de vacinas”, sendo que as encomendas vão continuar a chegar. Será assim possível “vacinar este grupo de pessoas antes do Natal”, diz, deixando um apelo para que as pessoas vão à vacinação quando são chamadas.

Nesta campanha de vacinação, será possível receber duas vacinas ao mesmo tempo, contra a Covid-19 e contra a gripe. O processo vai prolongar-se durante 100 dias, estando previsto terminar a 17 de dezembro. Estão abrangidas nesta fase as pessoas com 60 ou mais anos de idade, os residentes e profissionais dos lares de idosos e da rede nacional de cuidados continuados, as pessoas a partir dos 12 anos com doenças de risco, as grávidas com 18 ou mais anos e doenças definidas pela DGS e os profissionais de saúde e outros prestadores de cuidados.

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