BRANDS' ECOSEGUROS Cleva Inetum: Portugal tem “talentos brilhantes”

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  • 4 Outubro 2022

Competitividade, inovação e qualificação das equipas são ideias-chave para a Cleva Inetum. A empresa de software está à caça de novos talentos em Portugal.

A importância das tecnologias já era reconhecida antes da pandemia de COVID-19, mas depois de confinamentos sucessivos, a estudar, trabalhar e até conviver através de telemóveis e computadores, as empresas reforçaram a aposta nesta área. No caso das seguradoras, “a tecnologia continua a ser o centro das questões estratégicas”, e a Cleva Inetum, empresa de software direcionada para o mercado segurador, adaptou-se à realidade pós-pandémica e às novas necessidades dos consumidores com um aumento de investimento em inovação. Uma das grandes apostas está relacionada com a captação de talentos. Em Portugal, a equipa, que tem surpreendido a nível internacional, vai continuar a crescer com 25 vagas em aberto até ao final do ano. Saiba mais na entrevista a Rodolphe Peim, CEO da Cleva.

Rodolphe Peim, CEO da Cleva
Como é que o Software Cleva assume uma posição estratégica no grupo Inetum no mundo pós-pandemia, em que a importância da utilização da tecnologia se tornou evidente numa sociedade em que a adaptação e a flexibilidade passaram a ser palavras de ordem?

Na realidade, após a pandemia, a tecnologia continua a ser o centro de questões estratégicas das seguradoras. De acordo com o Relatório da Celent sobre Custos de TI no pós-pandemia: “o número de seguradoras que efetivamente planeiam aumentar os seus gastos em TI é três vezes maior que o número de seguradores que estão a planear baixá-los em mais de 10%”. Baseados nas novas necessidades dos nossos clientes, adaptámos a estratégia ao aumentar o nosso investimento para continuar a inovar e a desenvolver novas funcionalidades que respondam a estas novas necessidades.

Em termos estratégicos, como é que surgiu a aposta em Portugal? De que forma a integração de valências para gestão de negócio de companhias de seguro de Vida e Não vida no software trouxe valor acrescentado ao grupo Inetum?

O Grupo Inetum sempre assumiu uma postura de crescimento, e na área de software é muito comum que tal seja alcançado por aquisição. Assim, na área de software de seguros, procurávamos uma empresa que pudesse ajudar na internacionalização da Unidade de Negócio. A i2S, hoje Cleva Inetum, foi a escolha natural, uma vez que muitos fatores da estratégia de ambas as empresas eram compatíveis:

  • O percurso de internacionalização da i2S em mercados em que a Gfi queria também expandir;
  • A oferta na área Vida era fortíssima e claramente líder no mercado em Portugal;
  • Localiza-se num país onde as experiências anteriores de aquisição da Gfi tinham sido excelentes, o que permitiu confirmar a qualidade e conhecimento dos engenheiros informáticos portugueses.
Quais as particularidades destes produtos e quais os desafios relativamente à sua modernização?

A oferta da Cleva Inetum Portugal para Vida é claramente diferenciadora, não só em termos tecnológicos, mas também funcionais. Tem feito um caminho de modernização iniciado há 6 anos, e tem provado ser uma decisão estratégica acertada. O desafio é continuar a crescer no seu roadmap funcional, mantendo sempre a parte tecnológica em constante atualização.

Na área de Não vida, a oferta é também muito diferenciadora e demonstrou ser complementar ao software Cleva que a empresa já tinha em França. Assim, estamos a trabalhar na melhor estratégia de modernização para Não Vida e teremos mais novidades muito em breve.

Sabemos que os nossos clientes contam connosco nesta via da modernização, e assumimos o compromisso de estar à altura do desafio, que sabemos que não é apenas tecnológico, mas também humano, dado que todo o talento está também em processo de transformação.

Numa área em que a falta de recursos humanos é reconhecida, que política está a empresa a adotar para atrair talento, investir em conhecimento e pessoas?

As pessoas estão no centro das nossas preocupações. Apoiamos os nossos colaboradores desde o momento em que chegam e durante o seu percurso na empresa. Para ajudá-los a tirar o máximo de partido, fazemos de tudo para permitir que cada um deles possa delinear o seu percurso profissional, independentemente do campo ou do projeto, e de acordo com as suas afinidades tecnológicas ou setoriais. Como já referi, estamos sempre a investir, tanto em tecnologia como no negócio, para permitir a inovação constante dos nossos colaboradores.

Quais os futuros desafios que se podem esperar para o grupo Inetum em geral?

O Grupo Inetum está a passar por um momento de entrada de um novo shareholder, e há grandes ambições para que o grupo se mantenha no caminho de crescimento sustentado que tem vindo a traçar nos últimos anos. Na área de software, o desafio continuará a ser pelo crescimento orgânico, mas sempre atentos … a possíveis oportunidades de novas aquisições, sobretudo na ótica do crescimento internacional. A experiência com a aquisição da Cleva Inetum em Portugal mostrou ao grupo o talento brilhante que existe neste país, e assim, querer continuar a crescer na equipa em Portugal, pelo que temos cerca de 25 vagas em aberto ainda para este ano. Também queremos continuar a estar junto dos nossos clientes, partilhando o nosso roadmap e definindo com cada um como podem evoluir. Por isso, temos uma série de eventos agendados nos próximos meses para promover esta proximidade e comunicação.

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