Presidente da CIP diz que a redução do IRC sozinha “pouco vale”
A “redução do IRC não é a bala de prata, o que é a bala de prata é a redução da carga fiscal”, disse António Saraiva à entrada para a reunião da concertação social.
O presidente da Confederação Empresarial de Portugal (CIP), António Saraiva, disse esta quinta-feira que a redução do IRC “não é a bala de prata” e que, sozinha, “pouco vale”, apelando a uma redução fiscal mais generalizada.
Em declarações à entrada da reunião da Concertação social para debater a proposta sobre o acordo de rendimentos e competitividade, o líder associativo disse que a “redução do IRC não é a bala de prata, o que é a bala de prata é a redução da carga fiscal”, indicou.
De acordo com António Saraiva, a “redução do IRC é um dos itens, um dos objetivos, mas não é o único porque, sozinha, pouco vale”, indicou, destacando que “o que vale é a redução da carga fiscal que as empresas e os cidadãos têm hoje sobre si, sobre rendimentos e a atividade económica”.
Questionado sobre a polémica em torno das declarações do ministro da Economia sobre a descida do IRC, que depois foram corrigidas pelas Finanças, António Saraiva disse que entendia os dois governantes, apesar de salientar que o episódio era “evitável”.
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