Taxas Euribor sobem a três e seis meses para novos máximos e caem a 12 meses
Taxas que servem de indexante nos contratos de crédito à habitação voltaram a subir a três e a seis meses para novos máximos, mas prazo a 12 meses inverte tendência e desce 0,014 pontos.
As taxas Euribor subiram esta quarta-feira a três e a seis meses para novos máximos respetivamente desde dezembro de 2011 e fevereiro de 2009 e desceram a 12 meses.
- A taxa Euribor a seis meses, a mais utilizada em Portugal nos créditos à habitação e que entrou em terreno positivo a 6 de junho, avançou esta quarta-feira, para 2,057%, mais 0,019 pontos e um novo máximo desde fevereiro de 2009. A média da Euribor a seis meses subiu de 0,837% em agosto para 1,596% em setembro. A Euribor a seis meses esteve negativa durante seis anos e sete meses (entre 6 de novembro de 2015 e 3 de junho de 2022).
- A Euribor a três meses, que entrou em 14 de julho em terreno positivo pela primeira vez desde abril de 2015, também avançou esta quarta-feira, ao ser fixada em 1,462%, mais 0,006 pontos do que na terça-feira e um novo máximo desde dezembro de 2011. A taxa Euribor a três meses esteve negativa entre 21 de abril de 2015 e 13 de julho último (sete anos e dois meses). A média da Euribor a três meses subiu de 0,395% em agosto para 1,011% em setembro.
- Em sentido contrário, no prazo de 12 meses, a Euribor recuou esta quarta-feira, ao ser fixada em 2,684%, menos 0,014 pontos, contra o máximo desde janeiro de 2009, de 2,698%, verificado a 18 de outubro. Após ter disparado em 12 de abril para 0,005%, pela primeira vez positiva desde 5 de fevereiro de 2016, a Euribor a 12 meses está em terreno positivo desde 21 de abril. A média da Euribor a 12 meses avançou de 1,249% em agosto para 2,233% em setembro.
As Euribor são fixadas pela média das taxas às quais um conjunto de 57 bancos da Zona Euro está disposto a emprestar dinheiro entre si no mercado interbancário.
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