Ministro da Saúde admite alargar 112 transfronteiriço a outras regiões do país

Pizarro admite alargar "a outras regiões" o projeto que vai permitir que a resposta dos episódios de urgência, através do 112, seja feita com partilha de meios e hospitais entre o Norte e Galiza.

O ministro da Saúde admite alargar “a outras regiões do país” o projeto-piloto que vai permitir que a resposta dos episódios de urgência, através do 112, seja feita com partilha de meios e hospitais entre o Norte e a Galiza.

Em causa está um protocolo que vai ser assinado esta sexta-feira na XXXIII Cimeira Luso-Espanhola, tendo vista a partilha do serviço de emergência 112 entre a região Norte e a Galiza com assistência de um ou outro lado da fronteira consoante for mais vantajoso para os utentes, tal como avançou esta sexta-feira o Jornal de Notícias. Este projeto-piloto vai entrar em funcionamento assim que for assinado e vai abranger os distritos de fronteira do Norte e Galiza.

Vai ser possível a um cidadão que tenha um episódio de emergência e que telefone para o 112 ser socorrido pelo meio mais adequado e que esteja mais próximo“, explicou a ministra da Coesão Territorial, em declarações à RTP3, à margem da cimeira ibérica que decorre esta sexta-feira em Viana do Castelo, sinalizando que “isso significa que um cidadão português pode ser socorrido por um serviço de emergência 112 espanhol, pode ser tratado numa unidade de saúde espanhola” bem como o seu contrário.

Além disso, depois de ser socorrido e caso exista necessidade de um “tratamento subsequente” o utente pode “escolher em que serviço continua a fazer esse tratamento”, acrescentou Ana Abrunhosa. “A experiência que temos tido nestas duas regiões porque elas são atravessadas por autoestradas e os protocolos que existem no caso de acidentes de grande severidade e que envolvam vários feridos permitiu-nos fazer este protocolo”, justificou ainda a governante.

Já o ministro da Saúde destacou que “o mundo moderno de hoje é um mundo de interdependências” e que os serviços de saúde são “uma rede coordenada”. “A emergência médica faz parte deste sistema e não há nenhuma boa razão para que não tenhamos uma cooperação transfronteiriça”, sinalizou Manuel Pizarro, em declarações transmitidas pelas RTP3, à margem da inauguração do novo hospital de Lagos, admitindo que “esse projeto possa vir a ser alargado a outras regiões do país”.

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