Grupo de Braga quer aumentar salário mínimo para 1.500 euros até 2030

Grupo Bernardo da Costa, que está presente em nove países e tem cerca de 250 trabalhadores, pratica atualmente um valor mínimo de ordenado de 850 euros.

O grupo Bernardo da Costa quer aumentar para 1.500 euros o salário mínimo da empresa e para 2.700 euros a remuneração média da empresa até 2030, anunciou o CEO do grupo, Ricardo Costa, durante o 53.º Encontro Nacional da APG, a decorrer esta sexta-feira na Alfândega do Porto. Atualmente, o salário mínimo no grupo é de 850 euros.

“É um desígnio de todos aumentar o salário mínimo e o salário médio”, afirma o gestor. Atualmente, o salário mínimo no grupo — constituído por nove empresas em Portugal, Espanha, Brasil, Camarões e Marrocos, e com 250 colaboradores — é de 850 euros, valor acima do atual salário mínimo nacional de 705 euros. “Temos apenas uma pessoa a ganhar o salário mínimo”, reforça o gestor.

Desde 2017 que o grupo tem um departamento de felicidade, promovendo nesse âmbito um conjunto de benefícios, como seguro de vida, ofertas dos dias 24 e 31 de dezembro, bem como o dia de aniversário, serviço de engomadoria, fruta grátis e viagens a destinos no exterior. Mas, refere, nada disto faria sentido sem um salário que garanta o bem-estar dos colaboradores.

“O meu avô levava os colaboradores ao fim de semana de autocarro a Ofir. Ao sábado. Nós metemo-nos num avião e fomos uma semana para Punta Cana”, comenta Ricardo Costa.

“Na indústria não podemos ter os mesmos benefícios do que nos serviços, mas podemos ter a mesma cultura”, reforça, frisando que há que investir no talento.

“A felicidade é o tema do momento face à atual situação (de escassez de talento) do mercado de trabalho”, refere o gestor.

“A felicidade não pode ser colada a custa, nem pode ser do dia a para a noite. É preciso cultura, investimento nas pessoas, ter valores muito seguros e, por mais tentador que seja ultrapassar esses valores”, diz.

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