Arménio Carlos desafia PCP a “corrigir” posição sobre Ucrânia. Partido está a ser “queimado em lume brando”
Enquanto PCP não corrigir posição sobre Ucrânia, está a ser "queimado em lume brando", reitera o antigo dirigente sindical Arménio Carlos.
O antigo dirigente sindical Arménio Carlos defende que o PCP deve “corrigir” a posição sobre a Ucrânia, para se libertar do “estigma” por si criado, em entrevista à Renascença (acesso livre) e Público. Enquanto não o fizer, está a ser “queimado em lume brando”, reitera, e terá dificuldade em dar centralidade às propostas do partido.
O agora militante de base do PCP já vê “nuances” no discurso do novo líder do partido, Paulo Raimundo, sobre esta questão, mas diz que é preciso “assumir” que houve uma invasão. “O problema de fundo é não se responder de uma forma objetiva a uma pergunta que foi feita: se houve ou não houve invasão na Ucrânia”, reitera Arménio Carlos, que diz existir uma resposta “muito simples: houve invasão”.
Arménio Carlos defende assim que o problema tem se ser esclarecido rapidamente, já que o partido está a ser “queimado em lume brando”. Existe um “estigma relativamente ao partido no que respeita a esta matéria”, assume, que é um “fator de pressão sobre a opinião pública que leva à tentativa de descredibilização”.
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