Binance e outras criptoempresas ficam sem auditor
A Mazars suspendeu temporariamente os contratos com várias criptoempresas depois de ter apresentado reservas relativamente à avaliação dos seus ativos.
É mais um capítulo da novela das cripodivisas que não promete terminar bem. Esta sexta-feira, a Mazars, uma empresa de contabilidade e auditoria, suspendeu temporariamente as ligações com a Binance, a maior bolsa de criptodivisas do mundo, e outras empresas do universo cripto.
A informação foi avançada por um porta-voz da Binance em declarações à CNBC: “a Mazars indicou que irá suspender temporariamente o seu trabalho com todos os seus clientes criptográficos a nível mundial, que incluem Crypto.com, KuCoin, e Binance”.
Na base da decisão da auditora internacional poderá estar uma avaliação de prova de reservas sobre o balanço da Binance, realizada no início de dezembro, concluindo que as reservas de bitcoin da Binance estavam sobrecolateralizadas. O link para o relatório no website da Mazars já não funciona.
A CoinDesk revela também que a Mazars descobriu que as reservas da Kucoin em bitcoin, etherum, United States Dollar Tether (USDT) e USD coin (USDC) estavam todas sobrecolateralizadas. Estes relatórios também já não estão mais disponíveis no site da auditora.
No caso da avaliação da Crypto.com, a Mazars atestou que os ativos dos clientes da Crypto.com eram detidos numa base de um para um, o que significa que todos os depósitos eram 100% suportados pelas reservas da Crypto.com.
Um porta-voz da Crypto.com reiterou à CNBC que a empresa tinha “concluído com sucesso” a sua recente prova de reservas, em colaboração com a Mazars, e que a empresa de contabilidade tinha “providenciado uma verificação independente dos [seus] ativos digitais seguros na cadeia que correspondiam aos saldos 1:1 dos nossos clientes”.
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