BRANDS' TRABALHO Conheça os benefícios que deve dar aos colaboradores em 2023

  • BRANDS' TRABALHO
  • 21 Dezembro 2022

Muitas empresas aproveitam o final do ano para rever as políticas de compensação e orçamentos, onde se incluem os benefícios para colaboradores. Sabe quais são os mais relevantes? Conheça-os aqui.

A luta pelo talento e inflação faz com que seja cada vez mais importante para as empresas terem uma política de benefícios flexíveis, com soluções ajustadas às diferentes necessidades dos seus colaboradores e que aumentem o seu poder de compra. Esta é uma preocupação que tem vindo a crescer e, em altura de balanço de final do ano, são várias as empresas que aproveitam para rever as suas políticas de compensação e orçamentos, a fim de perceberem os benefícios que podem vir a adotar.

Mas será que todas as empresas sabem realmente o tipo de benefícios que os colaboradores mais valorizam? De acordo com o estudo “Future of Work Trends Post-Covid-19” da Gartner, é cada vez mais importante satisfazer as necessidades holísticas do colaborador, que compreendem o desenvolvimento pessoal e as suas responsabilidades familiares. Uma das tendências citadas por vários trabalhadores no trabalho pós-pandemia é precisamente a necessidade de receberem benefícios relacionados com o seu bem-estar físico e psíquico, com destaque para o apoio direto à saúde, formação e apoio à infância. Que benefícios devem, então, as empresas contemplar em 2023?

Subsídio de refeição em cartão refeição

Entre os benefícios sociais mais conhecidos está o subsídio de refeição. Ao atribuir o valor em vale social, neste caso através do cartão refeição, tem a vantagem de o valor isento ser superior porque se garante que o valor é de facto gasto para o fim com que foi atribuído. Esta é, assim, uma forma de apoiar os colaboradores e minimizar os impactos da inflação. A grande novidade é que, na sequência da Portaria n.º 280/2022, o montante isento de tributação sobe para 8,32€ em cartão.

Apoios infância e educação

As despesas com creches, infantários e educação representam uma grande fatia do orçamento familiar. Ao apoiar as despesas do colaborador nesta área, a empresa está a aumentar a liquidez e a garantir o bem-estar psíquico e emocional do seu colaborador, o que acaba por trazer benefícios para a própria companhia, uma vez que terá um trabalhador mais motivado. Além disso, ao atribuir o benefício através de títulos sociais, tanto a empresa como o colaborador têm vantagens fiscais.

De sublinhar que os vales sociais creche vão até aos 6 anos de idade, inclusive. Neste caso, a nível fiscal, empresa tem isenção total de TSU e Majoração de 40% em sede de IRC, enquanto o colaborador tem isenção total de IRS e Segurança Social. Não há qualquer limite de valor a atribuir. A empresa é que decide quanto entregar aos seus colaboradores.

Os benefícios de educação e formação são outra das opções a incluir no pacote de benefícios e que podem ser atribuídos através de vale social. Aqui há isenção de TSU para a empresa e para o colaborador. Estes vales não têm limite de idade, o que permite ao colaborador utilizá-lo nas despesas de educação e formação dos seus filhos ou para si mesmo (em cursos, pós-graduações, escolas de línguas e afins) – de destacar que a aposta no desenvolvimento e crescimento são fundamentais para os colaboradores, pelo que este também é um fator diferenciador e de motivação. Além disso, a formação dos colaboradores é um investimento e não um custo, até porque quanto mais competências o colaborador tiver, maior será o seu contributo para a empresa.

Benefícios de saúde

Desde o início da pandemia que os benefícios na área da saúde têm ganho um protagonismo crescente. São uma opção cada vez mais pedida pelos colaboradores e requerida pelas empresas, uma vez que assegurar o bem-estar do colaborador é cada vez mais fundamental.

A titularização deste benefício de saúde é mais fácil e prática do que outras soluções, uma vez que através de um cartão eletrónico a empresa pode dar ao colaborador um plafond para este utilizar em diferentes serviços e produtos na área da saúde – clínicas, hospitais, farmácias, óticas, entre outros. O colaborador tem liberdade para escolher como e onde usar o seu benefício e as empresas libertam-se da tarefa burocrática de validação de faturas.

Também aqui o valor atribuído por este meio é isento de segurança social para empresa e para o colaborador. Além disso, não há limite de valor, a empresa tem liberdade para decidir o montante que atribui e a cadência.

Apoio social

Por fim, existem ainda os benefícios de apoio social. Assim como se apoia as despesas que os colaboradores têm com a educação dos filhos, desta forma também se pode apoiar os encargos que, a partir de uma determinada idade, os colaboradores podem ter com os pais ou outros dependentes. Nestas despesas podem estar incluídas despesas com lares para os pais ou apoio domiciliário, por exemplo.

Tal como acontece com os benefícios na área da saúde, neste caso também é possível atribuir um vale social em forma de cartão eletrónico, o que permite ao colaborador efetuar pagamentos nestas áreas. Aqui o valor também é isento de segurança social para a empresa e para o colaborador.

Estes são todos os benefícios sociais atualmente disponíveis para serem atribuídos pelas empresas aos colaboradores. De todos eles, quais são os mais valorizados por si? Vote aqui na sondagem.

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