Cinco vezes mais ricos sob vigilância da Unidade de Grandes Contribuintes
O maior salto no número de contribuintes acompanhados deu-se em 2018, quando legislação foi alterada para incluir mais empresas na lista das que estão sob o radar desta unidade especial.
A Unidade de Grandes Contribuintes (UGC) que fiscaliza as maiores fortunas e as empresas mais ricas está a acompanhar cinco vezes mais contribuintes do que em 2014, o primeiro ano completo de atividade desde a sua criação. Ao todo são 4.923 contribuintes acompanhados, dos quais 3.321 são empresas e 1.602 são cidadãos. Os grandes contribuintes representam 40% do total da receita fiscal proveniente das empresas sediadas em Portugal.
Segundo a edição desta segunda-feira do Jornal de Notícias (acesso pago), o maior salto no número de contribuintes acompanhados deu-se em 2018, ano em que a legislação foi alterada para incluir mais empresas na lista das que fazem parte do radar desta unidade especial das Finanças.
Até então, por exemplo, as empresas sob supervisão do Banco de Portugal só iam para a lista da UGC se tivessem um volume de negócios superior a 100 milhões de euros, de acordo com o quadro resumo do cadastro dos grandes contribuintes de Portugal consta do relatório sobre o combate à fraude e evasão fiscais e aduaneiras de 2021. A partir de 2018, passaram a figurar todas as que estão debaixo da supervisão do regulador bancário, independentemente da faturação.
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