Morreu escritor e jornalista António Mega Ferreira

Numa nota publicada no site da Presidência da República, Marcelo Rebelo de Sousa considera Mega Ferreira como "uma das figuras mais dinâmicas da cultura portuguesa do último meio século".

António Mega Ferreira, escritor e jornalista, morreu esta segunda-feira aos 73 anos. Numa nota publicada no site na Presidência da República, Marcelo Rebelo de Sousa apresenta as condolências, considerando-o como “uma das figuras mais dinâmicas da cultura portuguesa do último meio século”.

“Todos conhecem o seu papel na Expo 98, que não foi só um evento temporalmente situado, mas um momento transformador de Lisboa, a cidade sobre a qual Mega Ferreira apaixonadamente escreveu“, lê-se na nota do Presidente da República.

Nascido em Lisboa, em 1949, Mega Ferreira esteve envolvido no projeto da Expo’98 tendo passado, depois pela gestão do Centro Cultural de Belém, e, mais tarde, na Expo, depois no CCB, mais tarde na Metropolitana. Formado em Direito e Comunicação Social, Mega Ferreira foi jornalista nas redações do Jornal Novo, Expresso, O Jornal e da RTP.

“Esteta, entusiasta, erudito, conviviam na personalidade de Mega Ferreira o comprometimento cívico e a distância irónica. Foi um dos melhores da sua e minha geração no campo da cultura. Presto-lhe a minha homenagem sentida“, diz Marcelo.

Em declarações aos jornalistas enquanto visitava as zonas afetadas pelos últimos incêndios na serra da Estrela, o Presidente da República acrescentou que “é muito raro encontrar uma pessoa tão completa no mundo da cultura”. Tendo privado com o jornalista e escritor durante o liceu e a faculdade, Marcelo diz-se “triste, porque partiu um grande amigo”.

O primeiro-ministro recordou António Mega Ferreira como “um notável jornalista e importante pensador e criador cultural”, destacando o seu papel na Expo98.

“António Mega Ferreira foi um notável jornalista e importante pensador e criador cultural. Ficará para sempre como um dos grandes mentores da Lisboa contemporânea. Sonhou e concretizou a Expo-98. Não como evento, mas como uma nova parte da cidade que amava”, escreveu António Costa, numa publicação na rede social Twitter.

Por sua vez, o ministro da Cultura considerou Mega Ferreira como uma “personalidade que deixa uma marca indelével na sociedade portuguesa”, acrescentando ter sido um “intelectual pública e um brilhante gestor cultural”.

Notícia atualizada às 13h39

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