Tem mais de 65 anos e mora em Lisboa? Já se pode inscrever para ter acesso ao plano de saúde gratuito da autarquia

Os utentes com 65 ou mais anos e que tenham residência fiscal em Lisboa já se podem inscrever para ter acesso ao plano de saúde gratuito da câmara. Pode fazê-lo numa farmácia associada ou online.

Se tem 65 ou mais anos e reside no concelho de Lisboa saiba que já pode inscrever-se para ter acesso ao plano de saúde gratuito lançado pela Câmara Municipal de Lisboa (CML). Para o efeito, basta deslocar-se a uma farmácia aderente associada da Associação Nacional das Farmácias (ANF) ou da Associação de Farmácias de Portugal (AFP). Se preferir pode optar por fazer a inscrição online.

Caso preferir fazer o registo numa farmácia associada terá que levar o seu cartão de cidadão ou bilhete de identidade, sendo que se for beneficiário do complemento solidário para idosos (CSI) tem de também entregar uma prova documental que o comprove.

No ato de inscrição, a farmácia que efetua o registo do utente irá recolher alguns dados pessoais, como o nome; data de nascimento; morada; número do cartão de cidadão ou bilhete de identidade; número de identificação fiscal; número de Utente do SNS; número da Segurança Social; telefone ou telemóvel (obrigatório) e o e-mail (facultativo). Ao mesmo tempo, e quando aplicável, recolhe também alguns dados sobre o representante do idoso, segundo consta no site criado pela CML. No final, o utente deve confirmar os dados e assinar o comprovativo de inscrição.

Já se preferir fazer o registo sem sair de casa também pode fazê-lo online. Para o efeito, poderá fazer a inscrição clicando neste link, sendo que a autarquia liderada por Carlos Moedas alerta que o registo carece de autenticação por cartão de cidadão (com pin de morada e pin de autenticação). Também por esta via serão recolhidos os dados pessoais acima referidos.

Para ter acesso a este programa, o utente terá que ter mais de 65 anos e ter residência fiscal em Lisboa, sendo que se for beneficiário do CSI será posteriormente contactado pelos serviços da câmara.

Em causa está o “Plano Lisboa 65+” que visa abranger cerca de 130 mil lisboetas com mais de 65 anos – dos quais cinco mil beneficiários do complemento solidário para idosos – e foi aprovado pela Assembleia Municipal de Lisboa no passado dia 20 de dezembro, sendo que terá um custo de 4,5 milhões de euros até ao final do mandato de Carlos Moedas.

Este plano visa garantir aos utentes elegíveis o acesso a teleconsultas de medicina geral e familiar, que funcionarão 24 horas por dia, durante todos os dias da semana (incluindo fins de semana e feriados) através do 800 910 665 ( a chamada é gratuita).

Além disso, caso o médico entenda que o utente deve ser visto presencialmente, poderá também ser enviado um médico ao domicílio para prestar assistência e estão ainda previstos serviços de transporte em ambulância quando determinado pelo médico. Os lisboetas com mais de 65 anos poderão também receber os medicamentos em casa.

Paralelamente, os beneficiários do CSI terão ainda acesso a serviços adicionais, nomeadamente consultas de optometria e um par de óculos gratuitos, bem como consultas de higiene oral e próteses dentárias com respetivos tratamentos. Aquando da apresentação do plano, o presidente da autarquia referiu que o objetivo era o plano entrar em vigor a partir de janeiro deste ano. Ao ECO, fonte oficial da CML garante que estes serviços estarão disponíveis ainda este mês “em data a comunicar brevemente”.

(Notícia atualizada às 20h02 com a resposta da CML)

 

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