WTW identifica riscos gerados por energias renováveis

  • ECO Seguros
  • 1 Fevereiro 2023

"Trabalhar com intermediário que compreenda bem o posicionamento específico de cada seguradora face ao risco será crítico para moderar custos", diz Pedro Maia, da WTW Portugal, sobre estudo publicado.

Segundo a especialista em consultoria, corretagem e soluções WTW, a gestão do risco e o ESG (Environmental, Social, and corporate Governance) representam questões-chave para a indústria das energias renováveis nos próximos anos, de acordo com o estudo,Renewable Energy Market Review 2023′, que publicou nesta quarta-feira.

Em comunicado, a WTW resume que “as energias renováveis continuarão a ser o ponto central da transição energética global, mas os gestores de risco enfrentarão múltiplos desafios associados à necessidade de uma segurança energética de emissões zero, ao contexto macroeconómico global instável e, ainda, ao aumento da procura por energias renováveis numa era de escassez de oferta”.

“Os clientes que se enquadram nos níveis mais elevados de apetite de risco de uma seguradora podem esperar aumentos de preços mais reduzidos”, afirma Pedro Maia, Responsável da área de Energias Renováveis/Recursos Naturais da WTW em Portugal.

Pedro Maia, Responsável da área de Energias Renováveis/Recursos Naturais da WTW em Portugal, prevê que os aumentos gerais nos custos dos seguros serão atenuados por um maior foco das seguradoras em tipos específicos de clientes e ativos. “Os clientes que se enquadram nos níveis mais elevados de apetite de risco de uma seguradora podem esperar aumentos de preços mais reduzidos“, afirma Pedro Maia. “Os clientes transitórios podem atingir custos semelhantes se as seguradoras recentes no mercado das renováveis lutarem pela sua quota de mercado, mas as mais cautelosas são suscetíveis de impor aos clientes aumentos mais significativos”. E prossegue: “trabalhar com um intermediário que compreenda bem o posicionamento específico de cada seguradora face ao risco será crítico para moderar os aumentos dos custos”.

O relatório, que tem como subtítulo “Geopolítica, inflação e transição energética – Para onde vão as energias renováveis?”, inclui contributos de quase trinta peritos e especialistas internacionais. Em conjunto, fornecem uma análise abrangente e atualizada de oportunidades, riscos e seguros para o setor global, cobrindo temas que vão dos sistemas solares flutuantes em Singapura até ao armazenamento de baterias na Irlanda. Ao longo de todo o relatório é abordada a necessidade de equilibrar o risco e as oportunidades num ambiente económico, político e social alterado.

Uma das autoras do relatório, Margaret-Ann Splawn, Diretora Executiva da Climate Markets & Investment Association, afirma: “Macro eventos e tendências tais como inflação, aumentos de custos, segurança e cadeias de fornecimento estão a ter impacto na indústria das energias renováveis, tornando o atual ambiente empresarial um desafio para os gestores de risco. Vários passos importantes irão ajudá-los a avaliar as suas próprias vulnerabilidades na transição para as emissões-zero, e a protegerem-se dos riscos atuais e futuros no campo do ESG e do clima”.

 

 

 

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