Greve dos maquinistas parou 152 dos 337 comboios até ao meio-dia

  • Lusa
  • 11 Fevereiro 2023

greve de maquinistas da CP, iniciada na quarta-feira, levou hoje à supressão de 152 dos 337 comboios programados entre as 00:00 e as 12:00, tendo-se realizado os restantes 185.

A greve de maquinistas da CP, iniciada na quarta-feira, levou este sábado à supressão de 152 dos 337 comboios programados entre as 00h00 e as 12h00, tendo-se realizado os restantes 185, disse à agência Lusa fonte da empresa.

Num comunicado, a CP adianta que os comboios regionais e inter-regionais, com 66,4% de supressões, e os de longo curso, com 54,5%, foram os mais afetados, à frente dos urbanos do Porto (35,2%) e de Lisboa (30,5%).

No mesmo período, e em relação ao longo curso, segundo o comunicado, estavam programados 22 comboios, tendo sido suprimidos 12, enquanto nos regionais e inter-regionais, dos 113 previstos 75 foram anulados.

Também entre às 00:00 e as 12:00 de hoje, os comboios urbanos no Porto viram suprimidos 25 dos 71 comboios previstos, enquanto em Lisboa foram realizados apenas 40 dos 131 previstos.

A paralisação da CP começou no dia 8 de fevereiro e vai prolongar-se até ao dia 21, não havendo serviços mínimos agendados para esta paralisação.

“Por motivo de greves, convocadas pelos Sindicato Nacional dos Maquinistas dos Caminhos de Ferro Portugueses (SMAQ), Sindicato Nacional dos Trabalhadores do Setor Ferroviário (SNTSF) e Sindicato Ferroviário da Revisão Comercial Itinerante (SFRCI), ocorrerão fortes perturbações na circulação de comboios, a nível nacional, no período entre as 00h00 do dia 8 de fevereiro de 2023 e as 24h00 do dia 21 de fevereiro de 2023”, lê-se no portal da CP.

O anúncio da greve dos trabalhadores da CP e da IP, devido à falta de resposta às propostas de valorização salarial, foi feito a 25 de janeiro pela Federação dos Sindicatos de Transportes e Comunicações (Fectrans).

Em causa está a falta de resposta das duas empresas às propostas de valorização salarial. Para os sindicatos, as propostas entregues “ficam muito aquém” dos valores necessários para que seja reposto o poder de compra dos trabalhadores.

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