Prejuízos das cheias sobem para 342 milhões de euros, diz ministra da Coesão
Aumentaram para 342 milhões de euros os prejuízos resultantes do mau tempo, que assolou o país em dezembro de 2022 e em janeiro deste ano.
Os prejuízos decorrentes do mau tempo, que afetou o país em dezembro e em janeiro, aumentaram para 342 milhões de euros, anunciou, esta quarta-feira, a ministra da Coesão Territorial, no Parlamento, adiantando que os avisos para apoios serão lançados ainda este mês.
A atualização do valor dos prejuízos foi feita por Ana Abrunhosa, no decorrer da Comissão de Administração Pública, Ordenamento do Território e Poder Local. Durante a audição, o deputado social-democrata Guilherme Almeida confrontou a ministra sobre alertas de autarcas e presidentes de Comissões de Coordenação e Desenvolvimento Regional (CCDR) que terão dado conta de valores de prejuízos superiores aos avançados pelo Governo.
Há um mês, o executivo nacional tinha anunciado que a chuva forte e persistente que caiu em dezembro e em janeiro deste ano, em várias áreas do continente, tinha causado prejuízos de 293 milhões de euros e que o volume dos apoios a conceder ascendia a cerca de 185 milhões.
Na resposta ao deputado do PSD, Ana Abrunhosa explicou que esses alertas foram feitos “posteriormente” ao anúncio do Governo e avançou que a totalidade de prejuízos apurados é de 342 milhões de euros.
A ministra da Coesão Territorial referiu que os avisos para apoios a equipamentos e infraestruturas municipais, e aos empresários serão lançados até ao final deste mês, não avançando se a verba será reforçada.
Numa resposta ao deputado do Chega, Bruno Nunes, também sobre o tema das cheias e inundações, Ana Abrunhosa referiu que o Governo “recebeu reportes de danos até há pouco tempo”, justificando, assim, a atualização do valor dos prejuízos. “Há situações complexas, em que não foi possível fazer logo o levantamento dos prejuízos, porque [os locais] estavam inundados”, justificou.
Vários distritos do Continente foram afetados por chuvas fortes entre o final de 2022 e o início deste ano, com grandes inundações, estragos em estradas, comércio e habitações, e dezenas de desalojados. Em Algés, no concelho de Oeiras (distrito de Lisboa), foi registada uma morte.
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