Governo tem como meta reduzir a taxa de pobreza monetária para 10%

Além de ter como objetivo erradicar a pobreza, a ministra da Presidência revela que o Governo quer apoiar a competitividade das empresas para alcançar um peso de 53% das exportações no PIB.

O Governo apresentou e discutiu esta quarta-feira o Programa Nacional de Reformas (PNR) no Parlamento, que aponta para a estratégia de médio prazo do Governo para o desenvolvimento do país.

Durante a sua intervenção, Mariana da Silva Vieira destacou que “o PNR demonstra a convergência das opções de política que orientam a ação política a nível nacional com os constrangimentos que são identificados pela Comissão Europeia, como cumpre fazer o PNR.”

A ministra da Presidência referiu também que “o PNR dá sequência à trajetória que Portugal registou desde 2015 até ao eclodir da crise sanitária provocada pela pandemia doença Covid-19, seguida pela crise despoletada pela evasão da Ucrânia pela Rússia.”

Aos deputados, Mariana Vieira da Silva, ministra da Presidência, referiu que nas metas do Governo explanadas no PNR e no Programa de Estabilidade 2023-2027 está a erradicação da pobreza que passa por “reduzir a taxa de pobreza monetária para 10%.”

Mariana Vieira da Silva revelou ainda que “o PNR reconhece e pretende dar sequência aos avanços nos últimos anos por forma a garantir o crescimento económico sustentado e partilhado, convergindo com a média europeia no peso das remunerações do PIB até 2026″.

Na sua intervenção no plenário, a ministra da Presidência anunciou ainda que o Governo pretende “acelerar a transição energética, atingindo pelo menos 80% de renováveis na produção de eletricidade” e “apoiar a competitividade das nossas empresas de forma a alcançar um peso de 53% das exportações no PIB até 2030.”

Em resposta às críticas colocadas pela bancada do PSD sobre o trabalho que o Governo “não fez” desde 2015 em matéria de coesão social, Mariana Vieira da Silva salientou que, “desde logo cumprimos as leis das Finanças Locais, que foi para todos os autarcas um grande avanço e, depois, cumprimos não aqueles modelos piloto mas o maior processo de descentralização feito por acordo com a Associação Nacional de Municípios e claro que trabalhamos dia a dia para melhorar as condições para o seu cumprimento.”

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