Cativações finais de 444 milhões em 2022 foram as mais altas desde 2019

  • Lusa
  • 11 Maio 2023

Dos cativos finais de 444 milhões de euros, 269 milhões referem-se a despesa com a aquisição de bens e serviços (consumo intermédio, em contas nacionais) e 144 milhões de euros à reserva orçamental.

As cativações finais em 2022 ascenderam a 444 milhões de euros, o valor mais alto desde 2019, segundo um relatório do Conselho das Finanças Públicas (CFP) publicado esta quinta-feira. De acordo com o relatório “Evolução Orçamental das Administrações Públicas em 2022” do CFP, as cativações iniciais sobre a despesa na administração central ascenderam a 1.017 milhões de euros no ano passado, às quais acresceram cativações realizadas durante a execução orçamental de 67 milhões de euros, totalizando 1.084 milhões de euros.

Os dados provisórios relativos ao ano de 2022 mostram que foram descativados 640 milhões de euros, tendo os cativos permanentes ascendido a 444 milhões de euros, indica o relatório. “Trata-se do valor mais elevado de cativos finais desde 2019”, realça o CFP, referindo que, face a 2021, o aumento foi de 126 milhões de euros.

O organismo presidido por Nazaré da Costa Cabral indica ainda que este valor de cativos finais corresponde a 40,9% do total de cativos iniciais e de execução, sendo “o rácio mais elevado desde 2016”.

Dos cativos finais de 444 milhões de euros, 269 milhões referem-se a despesa com a aquisição de bens e serviços (consumo intermédio, em contas nacionais) e 144 milhões de euros à reserva orçamental.

 

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