Campanha da Alfred quer “duplicar consciências” quanto à fome no mundo
A campanha é lançada esta terça-feira, data em que se assinala o Dia Internacional do Refugiado. Marca presença em tv, rádio, outdoor, rede CP, multibanco, cinema, digital e imprensa.
“Duplicação” é o nome da campanha multimeios da Fundação Portugal com ACNUR (Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados) que pretende alertar para a duplicação da fome no mundo nos últimos dois anos, com especial foco na região do Corno de África, como consequência das alterações climáticas.
A Alfred foi a agência responsável pelo conceito e estratégia da campanha, levando “literalmente, o conceito de duplicação da fome às peças gráficas, audiovisuais e, acima de tudo, à urgência da mensagem“, explica-se em nota de imprensa.
“Os efeitos de lettering, imagem e voz duplicados de cada suporte de comunicação procuram tornar real e tangível o efeito nefasto (e duplicador) do impacto do clima na escassez dos bens essenciais à sobrevivência humana: a alimentação e água”, acrescenta-se.
“Com a multiplicação de alertas mundiais sobre a fome e as alterações climáticas, a criatividade pode ser uma arma poderosa para agitar consciências e, acima de tudo, para uma ação e mobilização das pessoas, empresas e instituições“, diz Frederico Roquette, fundador e diretor criativo da Alfred, citado em comunicado.
Segundo Roquette, enquanto agência criativa, “queremos impactar positivamente a sociedade e procurámos criar uma campanha catalisadora com o objetivo de, pelo menos, duplicar consciências e, claro, resultados para a causa. No conceito arriscámos em passar uma mensagem com algum ‘ruído’ do efeito duplicador audiovisual para ilustrar que, aquilo que parece um equívoco, é bastante real: a fome duplicou.”
Dalila do Carmo (que dá voz aos spots da campanha), Chef Kiko, Filipa Gomes e Patrícia Mamona aceitaram o desafio da ACNUR e da Alfred para dar voz a testemunhos de refugiados que fugiram da fome, da sede e da insegurança, de forma a humanizar a mensagem e torná-la próxima do público português.
Estas histórias serão amplificadas nas redes sociais, “procurando tornar real algo que, habitualmente, nos parece remoto”, explica Frederico Roquette.
A campanha marca presença em televisão, rádio, outdoor, rede CP, multibanco, cinema, digital ou imprensa, até ao final do mês de junho. Estão ainda previstas ativações em festivais de verão e outros suportes de comunicação entre julho e agosto.
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