BRANDS' TRABALHO Sabia que os benefícios sociais podem apoiar a estratégia ESG?

  • BRANDS' TRABALHO
  • 5 Julho 2023

O cumprimento de critérios ESG é fundamental para as empresas e a atribuição de benefícios sociais aos colaboradores pode ser uma solução para as organizações atingiram os ODS.

O quadro legal cada vez mais exigente traz às empresas a necessidade de compliance com os critérios ESG. Seguir estas normas é, também, uma forma de as empresas se destacarem no mercado de capitais e de trabalho, de assumirem um compromisso com o bem-estar dos colaboradores e, ainda, de partilharem um propósito.

Nesse sentido, atribuir benefícios sociais aos colaboradores pode contribuir diretamente para diferentes Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) das Nações Unidas, melhorando os KPI das empresas. Estes benefícios servem como um apoio aos colaboradores em áreas críticas, como a alimentação, a educação e a saúde, e, ainda, promovem o desenvolvimento da economia local.

O impacto positivo será ainda maior escolhendo como fornecedor um parceiro igualmente investido na sustentabilidade e compliant, de modo a garantir sustentabilidade em toda a linha através, por exemplo, da disponibilização de soluções com materiais mais ecológicos e amigos do ambiente.

Vales sociais e o impacto nos ODS

Os vales sociais promovem a inclusão económica e o crescimento em setores específicos, proporcionando acesso a serviços financeiros básicos nas áreas de alimentação, educação, bem-estar, saúde e apoio social, ao mesmo tempo que estimulam o desenvolvimento das economias locais, criando um círculo virtuoso, amplificado pela inovação digital.

Além disso, os vales sociais garantem a utilização racional e eficiente dos fundos, uma vez que estão enquadrados em sistemas regulamentares específicos e regimes fiscais e de segurança social claros. Desta forma, fornecem às autoridades públicas soluções inovadoras para melhorar a transparência, rastreabilidade e eficiência na distribuição de benefícios e no combate à fraude e à economia informal.

Esta opção ajuda, ainda, a promover o desenvolvimento local, isto porque os vales sociais apenas podem ser utilizados em redes específicas e em território nacional, motivo pelo qual estão também associados a benefícios fiscais para as empresas e para os colaboradores.

Cartão refeição no combate à fome

Pagar o subsídio de refeição em cartão permite atribuir um valor isento superior e alocar uma verba específica para alimentação, aumentando o poder de compra nesta área. Contribui para a erradicação da fome, já que dá aos trabalhadores o acesso a uma alimentação mais nutritiva e a oportunidade de comprarem alimentos tendencialmente mais saudáveis para si para as suas famílias.

De acordo com o estudo “Hábitos de consumo, despesas e subsídio de alimentação”, realizado pela Netsonda para a Edenred, os portugueses gastam 373€ por mês em alimentação e recebem apenas 127€ de subsídio de refeição. O estudo refere ainda que, face ao aumento dos preços, os trabalhadores portugueses têm cortado na alimentação, com aquisição de quantidades mais reduzidas de produtos no supermercado, redução das quantidades e porções de comida e menor qualidade nutricional das refeições, com impactos no seu bem-estar e na saúde.

Vales sociais de apoio à infância e educação

Os vales sociais de apoio ao ensino e à educação dos dependentes permitem o pagamento de propinas e refeições escolares, bem como a aquisição de material escolar e equipamento informático de apoio ao estudo. São um contributo determinante para a qualidade da escolarização dos mais jovens, uma vez que potenciam a igualdade de oportunidades, seja de género, seja no acesso ao mercado de trabalho, promovendo-se o progresso e crescimento.

Adicionalmente, apoiar as despesas associadas a creches e lactários ajuda a promover uma mais rápida inclusão no mercado de trabalho das mulheres após a maternidade.

Vales sociais de formação

Do mesmo modo, o incentivo à formação ao longo da vida e/ou requalificação profissional é uma ferramenta importante para promover o desenvolvimento dos colaboradores, mas também para a redução das desigualdades e para o crescimento económico.

Vales sociais de saúde

Por outro lado, atribuir uma verba destinada a despesas de saúde ajuda a garantir que, muito para lá do que são as regras mínimas estipuladas pela saúde e segurança no trabalho ou os próprios seguros, os colaboradores têm de facto acesso a bens e serviços de saúde, tendo poder de compra para adquirir medicamentos, ir a consultas, fazer tratamentos ou adquirir, por exemplo, uns óculos. Esta é, assim, uma forma de ajudar os colaboradores a terem um estilo de vida mais saudável. Traduz-se diretamente na melhoria do bem-estar do indivíduo, da sociedade, o que resulta num aumento da qualidade de vida.

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