Sabseg é líder das corretoras de seguros e MDS está mais perto. Veja o ranking

O duelo pela liderança entre as corretoras de seguros em Portugal voltou a gerar expectativa no mercado. A Sabseg contínua líder enquanto sociedade corretora, mas a MDS é a n.º 1 enquanto grupo.

A Sabseg – Corretora manteve a liderança entre as corretoras portuguesas em 2022, obtendo uma faturação de 36,423 milhões de euros, superior em apenas em 140 mil euros à conseguida pela MDS Corretora.

No entanto, o grupo MDS continua como o maior grupo de distribuição de seguros em Portugal, atingindo receitas adicionadas de quase 50 milhões de euros através da sociedade corretora e de filiadas, como a MDS Auto. Já a Sabseg opta, geralmente, pela incorporação das sociedades adquiridas na Corretora e, em grupo, totalizou 37,3 milhões de euros em 2022.

Duelo de líderes voltou a agitar o mercado. Miguel Machado, da Sabseg e José Manuel Dias da Fonseca, da MDS, estiveram dias sem divulgar contas já aprovadas e entregues atempadamente na ASF e na AT.

Das 67 corretoras de seguros a operar em Portugal, as “Top 20” detêm mais de 80% do negócio deste canal. As sociedades corretoras são obrigadas a deter responsabilidades, estruturas e capital superiores às dos agentes ou das empresas de mediação e estão normalmente vocacionadas para empresas de maior dimensão e seguros dos ramos Não Vida, embora estejam autorizadas — e façam negócio — com todos os públicos, inclusivamente particulares.

Em 2022, o volume de negócios das 20 maiores corretoras aumentou 13,8% e os lucros cresceram 4,3% em relação a 2021, indicadores acima do crescimento de outros canais de distribuição de seguros. O ranking está agora assim:

No ranking deste ano verifica-se a entrada para o 13.º lugar da NacionalGest, promovida a corretora ainda este ano, e da IBEX, corretora do Algarve dirigida a expatriados. Saem a Cegrel e a Secose, ambas empresas especializadas no ramo agrícola que, em 2022, teve uma atividade mais reduzida.

Até ao 6.º lugar do ranking mantiveram-se as posições com um crescimento de receitas de 19,5% da AON, que reforça o 3.º lugar em Portugal, mais distante da Marsh, Verlingue (ex-Luso-Atlantica) e WTW.

A F. Rego ganhou uma posição à Villas Boas em 2022 devido a um crescimento de 31,8% e de lucros em 60% devido, essencialmente, a crescimento orgânico e à incorporação da adquirida Wise Broker. Costa Duarte e Melior mantiveram posições, com a primeira a crescer negócios na média do setor e ambas a aumentarem substancialmente os seus lucros.

A Sosel viu a faturação crescer quase 30% e ganhou um lugar, subindo ao 11.º por troca com a Seguramos, que ainda não incorporou todas as aquisições que tem concretizado. A Corbroker aumentou as receitas em 33% devido, principalmente, à incorporação da Abilio João Gonçalves, uma distribuidora do Algarve.

A Verspieren perdeu uma posição com a entrada da NacionalGest, enquanto a Universalis deu um salto de 21%, antes de, já este ano, ter sido adquirida pela Acrisure. Emprémedia, Diagonal e IBEX tiveram crescimentos abaixo da média.

A João Mata perdeu em 2022 três clientes importantes, levando a uma perda de 10% na faturação. Mas, entretanto, captou novos cujo resultado só será visível ao longo de 2023.

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