Contratos de associação. Estado vai pagar 43,5 milhões aos colégios privados até 2026

Executivo autorizou despesa de 43,5 milhões de euros para os colégios privados durante os próximos três anos letivos. Medida insere-se no âmbito dos contratos de associação.

O Governo vai pagar quase 43,5 milhões aos colégios privados durante os próximos quatro anos letivos, no âmbito dos contratos de associação. O montante máximo a ser aplicado depende de cada ano: 2023 (cerca de 5,5 milhões), 2024 (16,5 milhões), 2025 (14,5 milhões), 2026 (7 milhões).

O Conselho de Ministros autorizou “a realização da despesa relativa aos apoios decorrentes da celebração de contratos de associação para o ciclo de ensino compreendido nos anos letivos de 2023-2024, 2024-2025 e 2025-2026, até ao montante global de (euro) 43 470 000”, lê-se na resolução publicada em Diário da República.

O objetivo, sublinha o Executivo socialista, passa por permitir o acesso à educação aos alunos em zonas do país onde a oferta estatal não dá resposta suficiente, de forma a garantir “a igualdade entre os alunos por aqueles abrangidos e os alunos do ensino oficial no que se refere a despesas com propinas e matrículas”.

O documento estipula que os encargos financeiros “são satisfeitos pelas verbas adequadas inscritas e a inscrever no orçamento da Direção-Geral da Administração Escolar” e que os montantes fixados para cada ano económico “podem ser acrescidos do saldo apurado no ano antecedente”.

Num outro diploma publicado esta terça-feira, o Executivo autoriza a Direção-Geral dos Estabelecimentos Escolares (DGEstE) a realizar a despesa relativa aos apoios decorrentes da celebração de contratos de cooperação, com os estabelecimentos de ensino particular de educação especial, com as cooperativas e associações de ensino especial e com as instituições particulares de solidariedade social, para o ano letivo de 2023-2024, até ao montante global de 9,65 milhões de euros.

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