Pizarro admite que despesa com medicamentos nos hospitais ainda é muito elevada. Subiu 12% no primeiro semestre

Ministro da Saúde destaca resultados "favoráveis" no acesso a medicamentos nas farmácias, mas assume que aumento da despesa nos hospitais vai exigir diálogo com a indústria.

O ministro da Saúde admite que ainda existe um “aumento muito grande da despesa” pública com medicamentos nos hospitais, depois de uma subida de 12% no primeiro semestre. Manuel Pizarro salienta a necessidade de diálogo com a indústria para “garantir a sustentabilidade do Serviço Nacional de Saúde”.

Questionado sobre dados noticiados pelo Jornal de Notícias que apontam para uma subida da despesa pública com medicamentos de 12,3% no primeiro semestre do ano, atingindo os 993 milhões de euros em fármacos, o ministro da Saúde destacou que existem duas componentes: as farmácias e os hospitais, em declarações transmitidas pela RTP3.

“Para os medicamentos vendidos em farmácias, o resultado é muito favorável“, defende o ministro, salientando que houve um “aumento da despesa pública, de 3,5%, e conseguimos fazê-lo aumentando o acesso das pessoas aos medicamentos”. “Os portugueses compraram mais quatro milhões de embalagens nas farmácias”, destaca, acrescentando que “a situação está equilibrada, as pessoas mantêm o acesso e a despesa está controlada”.

no caso dos hospitais “há ainda um aumento muito grande da despesa e vai exigir diálogo com a indústria“, assume Pizarro. A questão é como garantir que os doentes “têm acesso a medicamentos mais inovadores, sobretudo para doenças oncológicas e autoimunes”, sendo que tratando-se de produtos muito caros, “tem de haver partilha entre a indústria e o Estado para continuar a garantir a sustentabilidade do SNS”.

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