Taxa de juro dos depósitos sobe para 1,81%. É o valor mais alto em nove anos

A remuneração dos depósitos pelos bancos portugueses voltou a subir em agosto, mas continua muito abaixo da média da Zona Euro.

A taxa de juro dos novos depósitos a prazo manteve a tendência de subida em agosto. A remuneração média aumentou 0,12 pontos percentuais para 1,81%, o valor mais alto desde abril de 2014, de acordo com os dados revelados esta quarta-feira pelo Banco de Portugal.

Mesmo com este incremento, Portugal continua a ter uma das taxas mais baixas entre os países do euro, à frente apenas de Chipre, Croácia, Eslovénia e Grécia. A média para o conjunto do bloco da moeda única era de 3,03% em agosto.

O principal mês de férias dos portugueses ficou também marcado pelo aumento do valor poupado. As novas operações totalizaram 8.091 milhões de euros, mais 480 milhões do que no mês anterior.

Os empréstimos a particulares que apresentaram a taxa média mais elevada foram os com prazo entre um e dois anos (2,1%), seguidos muito de perto pelos empréstimos com mais de dois anos (2,08%). Nas contas a prazo até um ano a remuneração foi de 1,76%. Estas continuam a representar a larguíssima maioria dos depósitos nos bancos portugueses (87%).

Se a remuneração dos depósitos dos particulares subiu, nas empresas manteve-se praticamente inalterada. A taxa de juro média foi de 2,9% em agosto, um decréscimo de 0,06 pontos percentuais relativamente ao mês anterior.

“As novas operações de depósitos das empresas totalizaram 6.408 milhões de euros, menos 1346 milhões do que em julho, 99,2% dos quais foram aplicados em depósitos a prazo até 1 ano”, indica o Banco de Portugal.

(notícia atualizada às 12h45)

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