A Assembleia Nacional de Homeopatia destaca a necessidade de desenvolvimento conjunto da medicina complementar e convencional
No contexto da Cúpula Mundial de Medicina Tradicional impulsionada pela Organização Mundial da Saúde (OMS).
Insistiu em três reivindicações: maior apoio à pesquisa em terapias complementares para ampliar as evidências já existentes, promover a formação universitária dessas terapêuticas para profissionais de saúde e possibilitar, de maneira “decidida e inequívoca”, a presença de especialistas nessas terapêuticas em todos os organismos e equipes de trabalho relacionados a elas.
Alberto Sacristán, presidente da Assembleia Nacional de Homeopatia (ANH), destaca que “nosso alinhamento com a mensagem da OMS de que saúde e bem-estar devem ser para todos é máximo, e acreditamos que as conclusões alcançadas neste encontro devem ser consideradas com o mesmo compromisso que as demais recomendações da OMS aos seus países membros. Os pacientes têm o direito de se beneficiar de todas as opções terapêuticas, incluindo as complementares e as medicinas tradicionais, que comprovaram seus benefícios no cuidado da saúde, como é o caso da homeopatia. E sempre dentro do marco legal médico e científico”.
A ANH destaca uma das conclusões da referida cúpula da OMS: a necessidade de intensificar esforços para continuar implementando intervenções e abordagens de medicina tradicional baseadas em evidências, e, portanto, a importância da promoção e mobilização de recursos e financiamentos direcionados à pesquisa, de acordo com a demanda e uso atual dessas terapêuticas na sociedade. “Essa reivindicação ganha maior relevância se considerarmos que, de acordo com o estudo realizado em outubro de 2022 pela HARRIS INTERACTIVE, 84% dos espanhóis consideram que medicina complementar e convencional podem ser desenvolvidas em conjunto”, indica a entidade.
“Além disso, levando em conta que 47% dos espanhóis mencionam ter utilizado a homeopatia ao longo de suas vidas, de acordo com o mencionado estudo”, Alberto Sacristán ressalta que “tudo indica que há interesse por parte da sociedade em medicina complementar no nosso país, sendo razoável um maior investimento nela”.
Por fim, a ANH destaca a menção feita pela OMS à “necessidade lógica da presença de profissionais qualificados nessas terapêuticas em qualquer órgão ou equipa de trabalho relacionada a elas. Esse é um aspeto que, segundo a ANH, não vem sendo considerado de forma sistemática nas instituições deste país e que requer revisão e imediata correção”, conclui a entidade.
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