Liberty vai empoderar mulheres mediadoras de seguros
O peso das mulheres na mediação de seguros o setor está a ficar cada vez mais enriquecido e produtivo. Rita Almeida quer reforçar a liderança e o desenvolvimento da marca pessoal de cada mediadora.
Enquanto se prepara a aquisição da Liberty pelo grupo Generali, dono da Tranquilidade, tópico ao qual Liberty não presta esclarecimentos, a seguradora continua a seguir o seu trajeto, provado pela criação do projeto “Liberty for Women”.
O projeto lançado pelo Conselho para a Diversidade, Equidade e Inclusão (DEI) da Liberty Seguros Europa visa “promover a liderança e dar visibilidade ao talento feminino”, afirmou Rita Almeida, Diretora de Distribuição Tradicional da Liberty Seguros em Portugal e na Irlanda, esta terça-feira.
“Este programa tem como principais objetivos a construção de um plano de ação para desenvolver a confiança, as capacidades de comunicação e a agilidade emocional, bem como a promoção da auto consciencialização e reconhecimento das capacidades de liderança e o desenvolvimento da marca pessoal de cada mediadora”, afirma Rita Almeida, o “Liberty for Women” enquadra-se na meta de “tornar a Liberty Seguros um lugar inclusivo e equitativo”, acrescenta.
A iniciativa aspira dar resposta à sub-representação das mulheres na mediação de seguros. Aliás, neste momento, “existem cerca de 20% de mediadoras em nome individual”, de acordo com os dados da Autoridade de Supervisão de Seguros e Fundos de Pensões (ASF), mencionados pela diretora. Ainda assim, o presidente da Associação Nacional de Agentes e Corretores de Seguros (APROSE), David Pereira, reconheceu “o peso das mulheres está a incrementar e, consequentemente, o setor está a ficar cada vez mais enriquecido e produtivo. Não poderia estar mais de acordo”, revela a diretora.
O projeto de empoderamento feminino enquadra-se, refere Rita Almeida no compromisso da Liberty em apoiar a mediação de seguros. A seguradora aposta na formação e procura “formas de facilitar e agilizar o modo como se faz o negócio no dia a dia”
Que característica deve ter um mediador/a?
Para uma atividade que se está a tornar cada vez mais personalizada, Rita Almeida, considera que, para além das competências técnicas necessárias para exercer a atividade de mediação de seguros, competências emocionais, capacidades de adaptabilidade, idoneidade, integridade e sentido de ética são importantes características de um mediador.
“Vivemos num negócio de emoções e de proteção. A segurança é um pilar essencial na pirâmide das necessidades humanas e muitas das vezes é colocada em segundo plano, não sendo ainda uma prioridade para muitos portugueses. É cultural, bem sei. Mas todos os que trabalham neste setor têm um papel fundamental para mudar mentalidade e consciências” e, precisamente por abordar que podem incomodar possíveis clientes, “como é o caso da morte, acidentes, invalidez, perda de rendimentos, doenças graves”, entre outros casos, é importante um mediador “aprofundar as suas competências emocionais”.
“Adaptabilidade é seguramente uma característica requerida ao mediador de seguros perante um setor que vive em constante mudança (regulação, normativos legais, oferta disponível no mercado, sistemas informáticos, operativas, novos riscos e necessidades). Por outro lado, e não menos relevante, o mediador deve pautar-se pela sua idoneidade, integridade e sentido de ética, fundamental nesta indústria”, insiste Rita Almeida.
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