Taxa de juro do crédito à habitação renova máximo de 14 anos para 4,27%

Apesar de estar a subir há 18 meses consecutivos, a taxa de juro implícita do crédito à habitação registou o menor aumento mensal desde setembro de 2022.

Há 18 meses que a taxa de juro do crédito à habitação está a subir sem parar. Em setembro, a taxa de juro implícita no conjunto dos contratos de crédito à habitação subiu 18,1 pontos base face a agosto, para 4,27%, atingindo o valor mais elevado desde março de 2009.

No entanto, foi o aumento mensal mais baixo dos últimos dois anos, de acordo com dados divulgados esta sexta-feira pelo Instituto Nacional de Estatística (INE).

“Nos contratos celebrados nos últimos três meses, a taxa de juro subiu de 4,331% em agosto para 4,366% em setembro, atingindo o valor mais elevado desde abril de 2012”, destaca ainda o INE.

Os dados do INE mostram ainda que a prestação média dos créditos à habitação fixou-se em 386 euros em setembro, “o valor máximo desde o início da série (janeiro de 2009), mais sete euros que em agosto e mais 114 euros que em setembro de 2022, o que traduz um aumento homólogo de 41,9%.”

Segundo o INE, em setembro, a parcela relativa a juros representou 59% da prestação média, o que compara com 21% em setembro de 2022. “Nos contratos celebrados nos últimos 3 meses, o valor médio da prestação subiu 5 euros face ao mês anterior, para 628 euros em setembro (aumento de 33,3% face ao mesmo mês do ano anterior). O capital médio em dívida aumentou 222 euros, para 63 962 euros.”

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