ChatGPT para gerir condomínios? Condoroo arranca em Lisboa e mira expansão em 2024

Até abril do próximo ano a Condoroo quer ter 300 condomínios a usar a sua solução. Primeira ronda seed deverá ocorrer durante o primeiro semestre de 2024.

Equipa Condoroo

Gerir condomínios nem sempre é uma tarefa fácil, mas há uma startup portuguesa que promete usar a Inteligência Artificial (IA) em prol da resolução dos problemas que afligem os gestores de condomínios. A Condoroo arranca com operações em Lisboa e até abril do próximo ano quer ter 300 condomínios a usar a sua solução. Durante o primeiro semestre de 2024 prevê avançar com a sua primeira ronda seed e expandir a todo o país a oferta de serviços.

Melhorar a eficiência da gestão de condomínios é o objetivo da Condoroo. “A nossa solução oferece várias vantagens tanto aos nossos gestores, que se tornam 2-3 vezes mais eficientes, como aos nossos clientes que podem obter informação, receber updates ou reportar um problema instantaneamente”, afirma Rodrigo Bourbon, fundador e CEO da Condoroo, ao ECO.

“Se um condómino reportar uma avaria no elevador, tanto o gestor do condomínio como a empresa de elevadores recebem, de imediato, a notificação, o que se traduz num tempo de resposta mais curto e num serviço de alta qualidade ao cliente”, exemplifica.

Na mira da Condoroo está “todo o mercado de condomínios residenciais”, ou seja, não só as empresas de gestão de condomínios (b2b), como administradores particulares (b2c).

“Sentimos que há uma grande insatisfação por parte dos condóminos, tanto nos prédios que são geridos por empresas como pelos que são geridos por pessoas individuais. Sabemos que é inevitável os condomínios terem uma gestão profissional com base tecnológica, tendo em conta as responsabilidades que os administradores acumulam neste momento“, argumenta Rodrigo Bourbon.

No ano passado só o setor profissional de gestão de condomínios englobava 3.347 empresas em Portugal continental, das quais 44,3% das na região de Lisboa, tendo a respetiva faturação rondado os 750 milhões de euros, segundo um estudo da Associação das Empresas de Gestão e Administração de Condomínios (APEGAC) com a DATA E, conhecido em junho de 2022.

O modelo de negócio da Condoroo tem como base o pagamento de uma avença mensal, com os preços a começar nos 6,50 euros por fração. “Temos três planos personalizáveis que respondem a necessidades diferentes de cada condomínio. Em alguns destes planos temos componentes premium, como é o caso do acompanhamento de obras ou a representação do condomínio perante as autoridades”, explica, sem adiantar “para já” projeções de faturação.

Expandir e ronda de investimento em 2024

Neste momento, a Condoroo está a operar na zona metropolitana de Lisboa, esperando atingir 300 condomínios sob sua gestão até abril de 2024, totalizando o equivalente a cerca de 4.500 frações. Mas nos planos está a expansão para todo o país.

“Prevemos levantar uma ronda de investimento seed no primeiro semestre de 2024 e, nessa altura, expandir o negócio para o resto do país”, adianta o fundador.

E com isso reforçar a equipa. Hoje a Condoroo conta com cinco pessoas focadas nas áreas de tecnologia e operações, e mais três pessoas na equipa de manutenção interna. “Nos planos de expansão está o crescimento desta equipa até 14 pessoas durante o ano de 2024.”

A startup tem um investidor privado e conta “com o apoio da ANJE Évora (Associação Nacional de Jovens Empreendedores) na preparação de um programa de financiamento”, refere Rodrigo Bourbon quando questionado sobre o capital de arranque.

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