Grupo Gallo define as chaves para amenizar os efeitos da seca na cadeia de produção de massas

  • Servimedia
  • 27 Outubro 2023

O responsável pelo trigo do Grupo Gallo, José Chacón, participou do Agri Data Green Summit abordando a estratégia da empresa.

Cerca de cem especialistas do setor agroalimentar reuniram-se em Madrid para analisar o futuro da agricultura espanhola na terceira edição do Agri Data Green Summit, que pela primeira vez foi realizado na Espanha e contou com a participação de marcas destacadas do setor de alimentos, como o Grupo Gallo.

O objetivo era desenvolver novas estratégias e aplicar a tecnologia adequada para lidar com o impacto da seca na cadeia de suprimentos. Nesta terceira edição, o Agri Data Green Summit focou nas perspetivas futuras para a agricultura ibérica e mundial, enfatizando o desenvolvimento tecnológico como uma solução para amenizar os efeitos das mudanças climáticas no setor agroalimentar.

O responsável pelo Trigo do Grupo Gallo, José Chacón, participou do painel “Garantir a qualidade das cadeias de suprimentos agroalimentares: experiências da Europa e da América Latina”, no qual foram exploradas soluções para manter a qualidade dos processos e produtos em toda a cadeia de valor.

Para lidar com a heterogeneidade de qualidades de trigo recebidas pelo Grupo Gallo durante a recente colheita, altamente condicionada pela seca, a empresa implementou um acompanhamento dos processos de cultivo para garantir a qualidade do produto final, a massa.

“Tradicionalmente, na Gallo, recebemos mais de vinte mil toneladas de trigo duro, este ano não chegamos a nove mil. Felizmente, no Grupo Gallo, conseguimos garantir a estabilidade da qualidade em nossos produtos finais graças a um bom acompanhamento das condições de cultivo ao longo do ano”, comentou o responsável pelo trigo do Grupo Gallo.

Chacón explicou no painel o apoio que o Grupo Gallo oferece a todos os seus agricultores andaluzes de trigo duro nas suas decisões, desde o início do ciclo produtivo até o final, sendo esse um dos segredos para garantir a qualidade na cadeia de suprimentos do trigo. “Os agricultores são a base da qualidade da Gallo. Graças ao acompanhamento do agricultor, quando chegamos à parte do abastecimento, somos capazes de saber com que quantidade e com que qualidade contamos no campo e podemos fazer um planejamento mais certeiro do que precisamos”, acrescentou.

As cadeias de suprimentos agrícolas estão cada vez mais exigentes para se adaptar ao contexto atual de crescente incerteza, derivada das mudanças climáticas e, especialmente, da seca. Portanto, o Grupo Gallo indicou que tem colaborado nos últimos anos com projetos andaluzes que contribuem para o desenvolvimento de variedades resistentes às condições climáticas adversas. “O Grupo Gallo participa de todo o processo, desde a seleção de variedades, em parceria com iniciativas como Agrovegetal, com acordos exclusivos de compra de trigo duro com várias cooperativas da Andaluzia. E a posterior fabricação da semolina em moinhos próprios, onde são gerenciadas as mais altas qualidades para a produção e distribuição de massa da marca Gallo”, relatou Chacón.

Além de apoiar o setor agrícola em uma colheita atípica marcada pela seca, o Grupo Gallo fez um esforço técnico para garantir a qualidade dos seus produtos. “Consideramos”, explicou, “que nossa obrigação era garantir a segurança de compra aos agricultores para que pudessem gerenciar suas produções no mercado e, por isso, o Gallo abriu suas portas para todo o trigo entregue durante os meses da safra de cereais. O Grupo Gallo fez um esforço técnico para manter a qualidade do produto nos padrões que caracterizam nossas massas, de modo que o consumidor não perceba o stress ao qual o campo tem sido submetido”.

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