Insurance Europe procura reduzir a lacuna de proteção de fenómenos climáticos

  • ECO Seguros
  • 17 Dezembro 2023

A diretora-geral da federação considera que é sobre as entidades públicas que caem as principais responsabilidades no combate às alterações climáticas. Mas o setor não está de braços cruzados.

No dia em que nações chegaram a um acordo para o combate às alterações climáticas na COP28, a federação europeia de seguros e resseguros, Insurance Europe, reafirmou o seu comprometimento em combater as alterações climáticas e os seus efeitos, através da procura de mecanismo para reduzir os custos das apólices relacionadas com as alterações climáticas, de maneira a reduzir a lacuna de proteção relacionada com fenómenos climáticos. Por lacuna de proteção entende-se como a diferença a cobertura de seguros que seria benéfica para a comunidade e aquela que, efetivamente, existe.

Michaela Koller, diretora-geral da Insurance Europe, acredita que são as autoridades públicas as principais que devem ter mais responsabilidades no combate às alterações climáticas, mas que o setor segurador já está a agir para mitigar os efeitos dos fenómenos naturais cada vez mais frequentes e catastróficos.

Esta informação foi avançada esta quarta-feira pela Insurance Europe através de um comunicado disponível no seu site.

A diretora-geral da Insurance Europe, Michaela Koller, considera que cabe principalmente às entidades públicas implementar medidas para reduzir as emissões de gases com efeito de estufa e contornar os efeitos das alterações climáticas.

Ainda assim, Michaela Koller afirma que o setor segurador não está de braços cruzados: “o setor dos seguros está empenhado em desempenhar o seu papel e muitas seguradoras e associações de seguros já estão, de facto, envolvidas numa série de iniciativas para acelerar a adaptação”.

Entre as ações de adaptação e combate às alterações climáticas encontra-se a crescente sensibilização para a necessidade de aumentar a capacidade de resistência às catástrofes, a partilha de conhecimentos especializados em matéria de riscos relacionados com as alterações climáticas e trabalhar com os governos para maximizar a cobertura dos seguros, por exemplo, através da criação de parcerias público-privadas eficazes.

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