Aviso vermelho em Bragança, Castelo Branco e Guarda por causa do calor

  • Lusa
  • 8 Agosto 2023

IPMA coloca ainda sob aviso laranja, o segundo mais grave, os distritos de Vila Real, Viseu, Coimbra, Leiria, Santarém, Portalegre e Évora. Dos 18 distritos do continente, Faro é o único sem avisos.

Os distritos de Bragança, Castelo Branco e Guarda estão sob aviso vermelho, o mais grave, por causa do calor, segundo o Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA). O aviso vermelho está ativo pelo menos até às 23:00 desta terça-feira em Castelo Branco e na Guarda, mas em Bragança estende-se até ao final do dia de quarta-feira.

A persistência de valores elevados da temperatura máxima, o IPMA colocou ainda sob aviso laranja (o segundo mais grave) até final do dia os distritos de Vila Real, Viseu, Coimbra, Leiria, Santarém, Portalegre e Évora. Estes avisos passam a amarelo a partir das 23:00 de hoje e, pelo menos, até final do dia de quarta-feira em Vila Real, Viseu, Santarém, Portalegre e Évora.

Já em Viana do Castelo, Braga, Porto, Aveiro, Lisboa e Setúbal está ativo até final do dia de hoje o aviso amarelo (o terceiro mais grave) e em Beja este aviso prolonga-se até às 23:00 de quarta-feira.

Dos 18 distritos de Portugal continental, Faro é o único que não se encontrará nos próximos dias sob qualquer tipo de aviso, segundo o IPMA.

Para esta terça-feira, o IPMA prevê a continuação do tempo quente, com uma pequena subida de temperatura no nordeste transmontano e uma descida da temperatura máxima no litoral, que será acentuada em alguns locais do litoral Centro.

Quanto a temperaturas, as mínimas vão variar entre os 17º Celsius (Bragança) e os 24ºC (Beja) e as máximas entre os 28ºC (Sagres) e os 41ºC (Castelo Branco).

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O dia em direto nos mercados e na economia – 8 de agosto

  • ECO
  • 8 Agosto 2023

Ao longo desta terça-feira, 8 de agosto, o ECO traz-lhe as principais notícias com impacto nos mercados e nas economias. Acompanhe aqui em direto

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Quer acabar com as reuniões desnecessárias? Comece por saber quanto custam à sua empresa

Uma reunião de uma hora pode custar à sua empresa 2.115 dólares (o equivalente a cerca de 1.918 euros). Outros estudos falam em poupanças anuais superiores a 22.000 euros por trabalhador.

Já lhe aconteceu, no final de uma reunião, pensar que aquele encontro — presencial ou virtual — poderia ter perfeitamente sido apenas um email? No Teams, entre 2020 e 2022, o número de reuniões semanais disparou mais de 150%. Mas terão sido essas reuniões mesmo necessárias? A Shopify considera que não, e quer mostrar o impacto económico para as empresas. Uma reunião de uma hora pode custar quase 2.000 euros para a empresa. Outros estudos falam em, por cada reunião cancelada, em poupanças anuais superiores a 22.000 euros por trabalhador.

A Shopify anunciou recentemente nova ferramenta destinada a eliminar as reuniões desnecessárias na empresa, avança a Quartz (acesso livre, conteúdo em inglês).O objetivo é pôr os colaboradores a calcular o custo das reuniões antes de marcarem esses compromissos nos seus calendários. Uma forma de consciencializá-los e levá-los a repensar a sua necessidade e pertinência.

Trata-se de uma calculadora de custos, que calcula o preço de qualquer reunião com três ou mais pessoas. Agora, quando os colaboradores abrem o Google Calendar para agendar um evento, uma ferramenta integrada utiliza dados sobre o salário médio, o número de participantes e a duração do evento para calcular o preço previsto. Uma reunião de uma hora pode custar à sua empresa 2.115 dólares (o equivalente a cerca de 1.918 euros).

“Para nós, o valor em dólares não é a questão”, começa por afirmar o diretor de operações da Shopify, Kaz Nejatian.

“A calculadora de custos está aqui para desafiar o status quo, incentivando as nossas equipas a reconsiderar a necessidade de reuniões e a explorar métodos de colaboração mais criativos”, continua.

Desde janeiro, altura em que a Shopify lançou o projeto-piloto de avaliação da necessidade e pertinência das reuniões em toda a empresa, já foram cancelados mais de 12.000 eventos recorrentes nos calendários dos funcionários, numa tentativa de reduzir as reuniões que não mereciam o dispêndio de tempo.

Os líderes afirmam que a empresa gasta agora, em média, menos 14% de minutos em reuniões e está num bom caminho para atingir um aumento de 18% no número de projetos entregues este ano. Por enquanto, a ferramenta está disponível apenas para os funcionários da Shopify.

No ano passado, uma investigação da University of North Carolina Charlotte, em conjunto com a Otter.ai, sobre este tema concluiu que a redução de reuniões desnecessárias poderia poupar às organizações cerca de 25.000 dólares por ano –- o equivalente a 22.702 euros –- por empregado. Feitas as contas, para uma equipa de 100 pessoas, a poupança poderia ascender a 2,5 milhões de euros anuais.

“O tempo gasto em reuniões aumenta à medida que os trabalhadores sobem na hierarquia da organização. Os gestores, que o estudo definiu como tendo, pelo menos, quatro reuniões [semanais], assistiram a mais 6,9 reuniões, que se traduzem em mais 8,5 horas por semana”, mostrou o estudo “The cost of Unnecessary Meeting Attendance” na época.

Para saber quanto pode estar a perder numa reunião demasiado longa, já existem algumas ferramentas online que o ajudam a calcular os gastos, como é o caso da Readytalk ou da Meetingking. Nestas plataformas, pode registar o tempo das reuniões, o número de participantes, e, com isso, calcular o custo de cada reunião, tendo por base o salário de cada trabalhador, os mesmos parâmetros de que a nova ferramenta da Shopify necessita.

Mas a redução das reuniões não só proporciona uma oportunidade de reduzir custos para a empresa, alerta a investigação da University of North Carolina Charlotte. Permite também uma utilização mais eficaz do tempo dos seus funcionários, o que se pode traduzir numa melhoria da sua “produtividade” e até do seu “estado de espírito”.

Da comunicação assíncrona aos dias sem reuniões

Com a era pandémica, o trabalho remoto e os novos modelos de trabalho híbrido que vigoram em grande parte das empresas de serviços, as reuniões por Zoom, Google Meet, Teams ou qualquer outra plataforma de videochamada, passaram a ser cada vez mais habituais.

Um relatório da Microsoft concluiu que o utilizador médio do Teams registou um aumento de 252% no tempo que passa em reuniões semanais de 2020 a 2022. E o número de reuniões também aumentou, tendo subido mais de 150% para os trabalhadores em todo o mundo.

Para evitar o desgaste das reuniões atrás de reuniões, algumas empresas — atentas a esta questão — já implementaram certas medidas. É o caso do Mercadão, que tem tentado recorrer, sobretudo, à comunicação assíncrona, particularmente útil quando se tem operações em vários fusos horários. E o resultado tem sido uma melhor colaboração entre os colegas e uma melhor articulação do trabalho com as dinâmicas familiares que cada um dos colaboradores tem, garante a empresa.

a Nhood Portugal implementou uma política de gestão do trabalho que estabelece que as sextas-feiras são dias sem reuniões. Nos restantes dias só é permitido agendar reuniões entre as 10h00 e as 17h00.

Também a Evolve, que está a participar no projeto-piloto do Governo para testar a semana de quatro dias de trabalho, está a reduzir o tempo da maioria das reuniões para 45 minutos, no máximo.

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O “exuberante” Marcelo, o “discreto” Costa e os autarcas. Como se destacaram os políticos na JMJ?

Após o fim da Jornada Mundial da Juventude, há políticos cuja imagem vai ficar mais ligada ao evento. Mas há ainda pontas soltas, nomeadamente no que diz respeito às contas do investimento.

Finda a Jornada Mundial da Juventude (JMJ), os balanços que têm sido feitos pelas autoridades têm sido positivas. Mas após muitas polémicas e fricções, qual é o balanço político do evento? Nestes dias que passaram, as caras que têm sido mais associadas à JMJ, além dos responsáveis religiosos, são as do Presidente da República e dos autarcas, com destaque para Carlos Moedas, além de governantes como o ministro da Administração Interna. Ainda que seja “cedo” para avaliar os impactos, evento pode contribuir para o “saldo político” de algumas figuras.

O maior evento da Igreja Católica, que começou na terça-feira e terminou no domingo, recebeu mais de um milhão de peregrinos. Foi um evento que exigiu bastante coordenação logística e organização, cujo investimento público foi escrutinado e criticado na opinião pública. Mas pelo menos do lado da segurança, não se registaram problemas de grande dimensão.

É por isso que a professora e investigadora do Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa, Paula do Espírito Santo, destaca como uma das figuras da JMJ o ministro da Administração Interna, porque apesar de ainda não existir um balanço concreto, “a nível de participações e dinâmica e incidentes, e em termos gerais de segurança, foi positivo”. “Até recebeu um grande elogio do Papa para a organização do evento, o que implica também segurança e infraestruturas”, nota.

Além disso, o presidente da Câmara de Lisboa e as entidades religiosas estiveram em grande plano. De facto, Carlos Moedas foi uma das caras mais visíveis do evento, que ficou com “um balanço positivo e pode dar futuramente, em termos políticos, algum saldo político que pode ser capitalizado”, admite, ao ECO.

No entanto, especulações sobre as ambições de Moedas podem ainda ser prematuras, considera a politóloga. “Pode ser ainda cedo, há um espaço autárquico importante que quer desenvolver”, diz. Apesar de poder “estar no horizonte o objetivo de ser um dia líder do PSD ou candidatar-se à liderança”, a investigadora considera que o político “ainda quer dar mais provas” e “consolidar mais importância no plano autárquico”.

Já o politólogo e professor catedrático de Ciência Política José Adelino Maltez aponta ao ECO que “institucionalmente são todos” figuras de destaque: “Foi um trabalho coletivo e não houve aproveitamento político“. A postura foi “exuberante” por parte de Marcelo Rebelo de Sousa, “discreta” por parte de António Costa, e sobressaíram também “os autarcas de Lisboa e Loures”.

Ainda que tenham tido destaque no evento, nesta segunda-feira o primeiro-ministro convidou D. Manuel Clemente, D. Américo Aguiar e a ministra Ana Catarina Mendes para um “almoço de agradecimento” pela organização da Jornada Mundial da Juventude, deixando de fora os autarcas envolvidos nesta Jornada.

No entanto, os politólogos ouvidos pelo ECO não veem um gesto político nesta atitude. “O primeiro-ministro acaba por destacar a componente religiosa do evento e essa não podemos deixar de colocar num plano principal, é o motor da dinâmica que se gerou”, indica Paula Espírito Santo. José Adelino Maltez também aponta que este agradecimento se deve à “cooperação entre Estado e igreja”.

Apesar da “aura positiva” que ainda se sente, há pontas soltas por esclarecer, nomeadamente relativamente às contas do evento. “Está agora a fazer-se o levantamento das consequências e do que o evento trouxe, além da projeção e imagem“, salienta a politóloga, acrescentando que “vamos ver contas que vão ser feitas”.

Será “provavelmente da oposição dentro da câmara de Lisboa ou das oposições autárquicas as mais ativas” que vão surgir exigências do “levantamento dos custos e benefícios” deste evento, vaticina. Perante as críticas, Carlos Moedas defendeu esta segunda-feira que “haverá um valor tangível” relativo à organização da JMJ, garantindo que essas contas “vão ser perfeitamente transparentes”.

Do lado dos partidos, destacou-se também o apoio da esquerda às visões do Papa, nomeadamente económicas. João Ferreira, eurodeputado do PCP, citou várias frases do Papa Francisco no X (antigo Twitter), defendendo por exemplo que “a propriedade privada deve estar sempre subordinada ao destino universal dos bens e ao bem público”.

Já Inês Sousa Real, do PAN, sinalizou estar “a gostar de ver como assim de repente estão todos muito inspirados pelas palavras do Papa, sobretudo no que respeita ao combate à crise climática!”. “Só falta mesmo passarem das palavras à ação, como o próprio apelou e refere na Encíclica Laudato Sí!”, escreveu.

À direita, a Iniciativa Liberal teve um foco maior nos custos do evento. “Um benefício da JMJ: colocar tanta gente (especialmente à esquerda) a falar pela primeira vez de custo de oportunidade da despesa pública e a fazer análises custo-benefício do investimento em grandes eventos”, defendeu o deputado Carlos Guimarães Pinto. Já o líder do Chega acabou por estar mais afastado do evento, com visitas à Madeira e outros locais durante essa semana, mas traçou críticas à transparência do evento.

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Portugueses reforçam confiança nos fundos de investimento

Os fundos de investimento voltaram a ter subscrições líquidas positivas no primeiro semestre. Os principais responsáveis por estes números são os fundos de curto prazo e os fundos de obrigações euro.

Os fundos de investimento voltaram a ganhar destaque na carteira dos investidores nacionais. De acordo com dados da Associação Portuguesa de Fundos de Investimento, Pensões e Patrimónios (APFIPP), as subscrições líquidas de fundos de investimento mobiliários (FIM) nacionais foi de quase 240 milhões de euros no primeiro semestre, com o volume de subscrições a superar em 15% o volume de resgates.

Além de tratar-se do segundo melhor resultado dos últimos seis anos na indústria, acontece após o primeiro semestre do ano passado ter registado subscrições líquidas negativas de 426 milhões euros, com as subscrições a ficarem 8% abaixo dos resgates.

Há margem nestes números, não é irrelevante o desempenho das bolsas, que este ano apresentam um comportamento bem diferente do registado no ano passado. O índice de ações global MSCI World, por exemplo, se no primeiro semestre de 2022 afundou 18% (em euros), este ano contabilizou ganhos de 15% no mesmo período.

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A APFIPP revela que, no final do primeiro semestre, o valor dos ativos geridos pelos FIM ascendeu a 18,1 mil milhões de euros, mais 4,5% face ao valor registado em junho de 2022 e mais 5,6% face a dezembro de 2022.

Entre as categorias de fundos com uma quota de mercado acima de 5%, as que mais têm crescido este ano são os fundos de curto prazo e os fundos de obrigações euro, que contabilizam até à data um aumento de 17,9% do volume de ativos sob gestão. “Desde o início do ano, a categoria com maior saldo líquido de subscrições e resgates é, igualmente, a dos fundos de obrigações euro, com 314,5 milhões de euros, seguida pela dos Fundos de Curto Prazo Euro, com 139,0 milhões de euros”, destaca ainda a APFIPP e, comunicado.

Os fundos Plano Poupança Reforma (PPR), que continua a ser a categoria com maior volume de ativos sob gestão – 3,7 mil milhões e euros – registou uma subida de 2,6% no primeiro semestre deste ano, depois de no mesmo período do ano passado caíram 14,2%.

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A APFIPP revela ainda que, no primeiro semestre deste ano, a sociedade gestora com maior volume de ativos sob gestão continuou a ser a Caixa Gestão de Ativos com mais de 6,5 mil milhões de euros, que se traduziu numa quota de mercado de 36%.

Mas aquela que mais tem crescido este ano tem sido a Casa de Investimentos, contabilizando um aumento de 42,2% do volume de ativos sob gestão (cerca de 19 milhões de euros) nos primeiros seis meses do ano, “enquanto que, em termos absolutos, o maior aumento pertence à IM Gestão de Ativos, com 278,9 milhões de euros (7,7%).”

O comunicado da APFIPP conclui ainda que, desde o início do ano, a IM Gestão de Ativos é também a sociedade gestora que regista o maior volume de subscrições líquidas positivas, totalizando 191,8 milhões de euros, seguida pela Santander Asset Management, com 191,3 milhões de euros, e pela Bankinter Gestion Activos – Suc. Portugal, com 18,3 milhões de euros.

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O Instituto de Coordenadas coroa Alsea, RBI, Restalia e McDonald’s como os “quatro grandes” da restauração em Espanha

  • Servimedia
  • 8 Agosto 2023

McDonald's, Restalia, RBI e Alsea são os "quatro grandes" da restauração em Espanha, com um volume de negócios combinado de mais de 4.000 milhões de euros quase 4.000 estabelecimentos operacionais.

É o que demonstra um relatório setorial elaborado pelo Instituto de Coordenação de Governança e Economia Aplicada sobre o mercado de catering em Espanha, que identifica essas quatro empresas lideradas por Alberto Torrado, Gregorio Jiménez, Virginia Donado e Luis Quintiliano como líderes entre as empresas especializadas no ‘Foodservice’ espanhol.

O estudo, aliás, destaca que a hotelaria atravessa “um dos seus momentos mais brilhantes”. Nesse sentido, recorde-se que o relatório ‘UVE Data Market Horeca 2023′, um dos indicadores do canal de distribuição de entradas, estima que a restauração organizada registou um crescimento no número de instalações de 8,3%, face a 0,1% da indústria hoteleira independente. Estes dados mostram “o bom momento que se atravessa” e projetam “perspetivas de fechar este ano em números mais do que positivos”.

Por esta razão, o Instituto de Coordenadas de Governança e Economia Aplicada tem-se concentrado neste setor e, mais especificamente, nas empresas líderes na Espanha, que define como as chamadas “Big Four”. McDonald’s, RBI, Alsea e Restalia são coroados, em número de lojas e volume, como as maiores e de referência “que definem os rumos do mercado e tendências”.

Alsea

O grupo mexicano Alsea é “um dos mais poderosos” de Espanha, uma força que o estudo atribui às aquisições de diferentes marcas que realizou desde a sua chegada a Espanha, em 2014. Depois, ficou com 72% do Grupo Zena, empresa que atualmente controla a Foster’s Hollywood e a Domino’s Pizza, entre outras redes.

Em 2018 incorporou 100% do Grupo Vips na holding por um valor de 500 milhões de euros e tornou-se assim o maior grupo de restauração em Espanha. Com a Vips, também controla toda a Starbucks na Espanha até 2030.

Depois de anos complicados com prejuízos que ultrapassaram os 75 milhões de euros durante a pandemia, a empresa regressou ao caminho da recuperação em 2022 com um lucro superior a 80 milhões de euros. Agora, pretende relançar a Olé Molé, uma cadeia alimentar mexicana que lançou em 2019 “mas que parece não terminar a coalhada”, e o estudo aponta que deve decidir o futuro da T.G.I. Fridays, uma vez que compete diretamente com a Foster’s.

RBI

No ‘Big Four’ está também a Restaurants Brands Iberia (RBI), dona do Burger King, Popeyes e Tim Hortons. Neste momento, pertence ao fundo Cinven, que assumiu a empresa por 1.000 milhões, a maior operação do setor em Espanha. Os novos fundos obtidos destinavam-se às aquisições de restaurantes Burger King que a Ibersol operava anteriormente em Portugal e que o RBI procurava recuperar em regime próprio, bem como ao crescimento de novas marcas com restaurantes próprios. Isso posicionou a empresa como a segunda maior empresa em número de restaurantes, ultrapassando 900 unidades.

A empresa fechou 2022 com um aumento de 32% no volume de negócios face a 2021, embora tenha pela frente “o desafio” de controlar uma dívida que disparou para 900 milhões de euros derivada do seu forte investimento na abertura de instalações, segundo o relatório.

As suas prioridades estratégicas centraram-se na recuperação da exploração do Burger King, o único que fechou 2022 de forma positiva, e na aposta nos novos, em particular no Popeyes, que atingiu um “ritmo imparável” com 90 aberturas até ao momento. Olhando para o futuro, a empresa também está se preparando para seu IPO, conforme anunciado há algumas semanas.

Restalia

Por sua vez, a Restalia aparece no ranking como a maior empresa espanhola de restauração organizada e se destaca por ter 100% de seu capital detido por seu fundador, José María Capitán. Tudo isso com marcas próprias como 100 Montaditos ou The Good Burger.

As últimas contas anuais publicadas, relativas a 2021, refletiram “uma recuperação completa” após a pandemia, com um encerramento caracterizado por “dados muito bons” e um volume de negócios que aumentou 64% face a 2020. Para 2022, a empresa esperava, tal como anunciado no início do ano, uma melhoria de 23%, um valor semelhante ao que espera para 2023.

Segundo o Instituto de Coordenação de Governação e Economia Aplicada, o bom arranque do ano parece confirmar o bom momento que atravessa a empresa espanhola, cuja previsão é abrir 100 novas unidades de negócio, tendo a expansão internacional como “uma das principais prioridades”, uma vez que até 2030 prevê que o peso internacional represente 30% do total.

McDonald’s

Por fim, o estudo aponta para a McDonald’s, que fez “uma forte aposta” em Espanha. Atualmente, mantém uma taxa de crescimento constante por meio do modelo de franquias, bem ao contrário do modelo de expansão do seu concorrente máximo, o Burger King, que prefere fazê-lo por meio de suas próprias instalações.

Atualmente, a empresa ultrapassa 580 lojas. No final do primeiro trimestre do ano, a empresa confirmou o investimento de 250 milhões de euros para fazer face à previsão de 125 novas instalações até 2025 em Espanha, bem como a criação de mais de 6.000 postos de trabalho.

Para o Instituto de Copomadas, a McDonald’s é “sem dúvida” uma das empresas mais estáveis de Espanha. No entanto, o relatório alerta que, das ‘Big Four’, “é a que mais está a moderar o seu crescimento, enquanto o seu concorrente máximo, o Burger King, está a pisar no acelerador”.

 

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Países da UE que excluíram fornecedores chineses de suas redes estão na cauda do 5G na Europa

  • Servimedia
  • 8 Agosto 2023

81% da população da UE está coberta por pelo menos um operador que oferece serviços 5G, de acordo com o 18.º Relatório Semestral do Observatório 5G, promovido pela Comissão Europeia.

Tal reflete um crescimento da cobertura em toda a União que, no entanto, não está a ocorrer de forma homogénea entre os países. Na verdade, alguns deles mal ultrapassam 20% de cobertura da sua população total. De acordo com o relatório, Suécia, Roménia, Bélgica, Estónia e Letónia ocupam as cinco últimas posições no ranking de “cobertura populacional 5G” entre os 27 Estados-membros da União Europeia. Estes países, que compõem a cauda do ranking, “restringiram severamente as empresas chinesas Huawei e ZTE, numa fase inicial, como fornecedores de 5G para os seus operadores nacionais de rede móvel”, segundo a revista alemã ‘Golem’.

A Suécia, com escassos 20,5% da sua população com cobertura 5G, está na parte inferior de todos os países da UE. Segue-se a Roménia, com uma cobertura de 26,8%; Bélgica, com 29,6%; a Letônia, com 42%; e a Estónia, com 43,3%. Estes números mostram que estes cinco países estão consideravelmente longe da média da União, que é de pouco mais de 80%.

A ‘Golem’ explica que, “em outubro de 2020, a Suécia foi o primeiro país da UE a excluir das condições de atribuição de frequências móveis os fornecedores chineses de equipamentos 5G, que anteriormente tinham sido usados como fornecedores de equipamentos para o 4G”. Acrescenta que “a legalidade desta decisão ainda está a ser negociada por um tribunal arbitral comercial internacional, mas o impacto na velocidade de implantação do 5G já parece ser claramente visível”.

Estes mesmos países europeus que aparecem nas últimas posições em termos de cobertura 5G da sua população também registaram declínios significativos na digitalização, como evidencia o indicador de conectividade do Índice de Economia e Sociedade Digital (DESI) da Comissão Europeia.

Especificamente, a Suécia passou do número 2 no ranking de conectividade de 2020 para 9 em 2022. A Bélgica, que estava na 13ª posição em 2020, caiu para a 27ª em 2022, ou seja, para o último lugar entre todos os países da UE. Por sua vez, a Roménia, que estava em 11º lugar em 2020, caiu para 15º em 2022. No caso da Estónia, da posição 14 em que estava em 2020, caiu para 26 (penúltima posição). Por sua vez, a Letónia caiu do 4º lugar em 2020 para o 20º em 2022.

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Assaltos são a principal preocupação dos espanhóis em termos de segurança

  • Miguel Nóbrega
  • 8 Agosto 2023

Os assaltos são o principal motivo de preocupação relacionado com a segurança dos espanhóis, como admitiram dois em cada três inquiridos pelo Observatório Securitas Direct.

O relatório revela que 91% dos espanhóis estão preocupados com a proteção da sua casa e que o roubo é o maior fator de preocupação (67%), seguido da ocupação (56%), incidentes no lar (inundações, incêndios, entre outros) com 37% ou emergências de saúde (26%). Apenas 9% dos inquiridos não sentem qualquer preocupação em relação à proteção do seu lar.

Precisamente, o último Balanço da Criminalidade do Ministério do Interior indica que, de janeiro a março de 2023, houve 31.984 roubos com força em residências e estabelecimentos e outras instalações em Espanha, mais 6,2% do que no mesmo período de 2022 (30.111).

O relatório também discute as preocupações com a segurança na Europa e na América Latina. Enquanto na Europa as maiores preocupações giram em torno de assaltos em casa, incêndios ou a falta de assistência em casa; na Latam, as preocupações se concentram em roubos fora de casa, praticamente no mesmo nível de roubos e furtos em residências.

De fato, a Espanha está acima da média europeia em termos de preocupação com roubos em residências, ocupação e roubos fora de casa. O Observatório Securitas Direct concluiu que, na Europa, as principais preocupações giram em torno de assaltos em residências, incêndios e assaltos fora de casa. Os assaltos a residências preocupam quase o dobro dos que acontecem fora de casa. A possibilidade de um vazamento de gás em casa é colocada como uma preocupação generalizada no continente europeu, superando vazamentos de água e inundações.

O foco das preocupações de segurança nos países do sul da Europa contrasta com os do norte da Europa. Enquanto a ocupação é uma preocupação presente principalmente na Espanha, Portugal e Itália; na Noruega, Bélgica, Finlândia e Suécia, a preocupação com os incêndios ocupa o centro das atenções.

Relativamente à perceção de segurança em Espanha, o Observatório Securitas Direct conclui que três em cada quatro espanhóis (73,46%) acreditam que Espanha é um país seguro. Também cerca de 60% dos inquiridos consideram que o país está tão ou mais seguro do que há dois anos. Especificamente, mais de 9% indicam que a segurança na Espanha melhorou desde 2021 e quase 50% consideram que continua a mesma.

Este indicador está alinhado com o Securitas Direct/Verisure Peace of Mind Index para a Europa e Latam, em que Espanha se mantém estável entre 2021 e 2022 com uma pontuação de 90 (num índice entre 0 e 200).

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PortAventura World, o Museu do Prado e Alhambra, entre os pontos turísticos mais visitados em Espanha

  • Servimedia
  • 8 Agosto 2023

O Instituto Coordenados de Governança e Economia Aplicada realizou uma análise dos espaços e monumentos mais visitados da Espanha e elaborou um ranking com o "Top10" dos pontos turísticos do país.

À frente de grandes espaços culturais e monumentais, está o PortAventura World, com um total de 5,1 milhões de visitantes em 2022. O parque temático ocupa assim o primeiro lugar da lista e consolida-se como um dos destinos mais populares de Espanha e da Europa.

Na Comunidade de Madrid, o Museu do Prado e o Museo Nacional Centro de Arte Reina Sofía são os principais centros de atração turística. Suas coleções fixas e exposições temporárias atraem amantes da arte de todo o mundo.

De fato, em 2022 ambos os museus receberam mais de 5,4 milhões de visitas e testemunham o forte património artístico e cultural da capital, uma das suas reivindicações fundamentais.

Entre as primeiras posições do ranking também estão o Parque Güell (4,2 milhões) e a Sagrada Família (3,8 milhões), em Barcelona. Segue-se Alhambra, em Granada (2,3 milhões de visitantes), declarada Património Mundial pela Unesco, e que se destaca como o ponto mais visitado da Andaluzia.

O vice-presidente executivo do Instituto de Coordenadas de Governança e Economia Aplicada, Jesús Sánchez Lambás, explicou que estes dados mostram que “o turismo continua a ser um pilar da economia espanhola, uma fonte essencial que impulsiona o crescimento, a criação de emprego e o desenvolvimento das nossas comunidades locais e promove a proteção do ambiente e do enorme património cultural”.

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Cesur oferece em Múrcia ciclos exclusivos de formação profissional com altas taxas de empregabilidade

  • Servimedia
  • 8 Agosto 2023

O Cesur criou na Região de Múrcia novos diplomas de Formação Profissional com especialização que permitem aos alunos estarem preparados para enfrentar os desafios emergentes do mercado de trabalho.

Conforme noticiado nesta terça-feira em comunicado, o Cesur soma um total de 14 graduações com especialização em diversos assuntos em Múrcia, como, por exemplo, Comércio Internacional com Especialidade em Comércio Eletrônico em Redes Sociais; Animações 3D, Jogos e Ambientes Interativos com Especialidade em Realidade Virtual e Aumentada; Administração de Sistemas Informáticos em Rede com Especialidade em Cibersegurança e Integração Social com Especialidade em Igualdade de Género, entre outros.

Esses cursos agregam valor ao diploma oficial e agregam conhecimento extra aos alunos que os realizam. Da mesma forma, a Cesur Murcia tem projetos de formação de acordo com as necessidades do tecido empresarial que tem vindo a exigir perfis de trabalho com competências mais específicas.

A formação especializada oferecida pelo Cesur Murcia corresponde às disciplinas mais solicitadas do atual panorama socioeconómico que exigem ocupação no mercado de trabalho. Com um programa adaptado ao novo contexto social, o centro de EFP oferece formação diferenciada e especializada, em linha com as tendências atuais. Dessa forma, os alunos adquirem um diferencial que os faz se destacar e alcançar um diferencial de expertise para a concorrência.

Essas especializações que o Cesur oferece permitem que seus alunos estejam alinhados com as novas tendências do mercado de trabalho. A partir do centro, são analisadas atualizações e avanços nos diferentes setores para oferecer treinamentos alinhados às necessidades atuais das empresas. Assim, por exemplo, no caso do ciclo do Comércio Internacional, optou-se pela digitalização e pelo e-commerce. Dentro do ciclo da Higiene Bucal, foi detetado um nicho dentro do setor de odontopediatria. Por fim, e em termos de informática, cibersegurança e blockchain são dois dos temas em que a Cesur tem focado para a especialização dos seus alunos.

Cesur Murcia já tem o maior catálogo de ciclos de formação profissional com especialização na Comunidade Autónoma. Além de apostar na excelência educacional, os centros localizados em Múrcia são, há anos, os centros de ensino técnico com maior oferta de Formação Profissional Dual, modalidade que apresenta altos índices de demanda e empregabilidade.

Desde sua criação, o Cesur trabalha para garantir o acesso à formação especializada, prática e de qualidade, o que o tornou o principal centro de Formação Profissional pelo terceiro ano consecutivo no ranking da consultoria Strategik. Da mesma forma, por meio de treinamentos práticos próximos à realidade do trabalho, o Cesur valoriza a formação profissional, oferecendo instalações de alto nível, equipadas com tecnologia e equipamento de ponta, além de contar com os melhores profissionais do setor para orientar e capacitar os alunos.

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Mediadores de seguros Bull, Globo e Catarino avançam para fusão

As três empresas que não estavam no top 100 do setor em Portugal entram para as maiores 50. Juntam negócios e geografias e querem atingir 15 milhões em prémios.

A Globo – Corretores de Seguros vai passar a sociedade anónima incorporando as marcas Catarino Seguros e Bull Insurance. Esta fusão vai lançar a nova companhia para um volume de negócios superior a 800 mil euros por valores de 2022, passando a figurar no top 50 das maiores mediadoras de seguros em Portugal.

António Horta Salvo, Alfredo Sistelo e Luis Catarino trabalharam juntos na Global Seguros que foi fundada há 35 anos exatamente em 8 de agosto. Neste mesmo dia do ano decidiram a fusão dos seus negócios e uma nova etapa para o futuro.

O acordo foi divulgado esta terça-feira após um encontro entre António Horta Salvo, Alfredo Sistelo e Luis Catarino, em representação da Bull, Globo e Catarino, respetivamente. Estes três profissionais salientaram o simbolismo do dia 8 de agosto para esta fusão, dado que trabalharam juntos na seguradora Global que nasceu no século passado exatamente em 8-8-88.

Com uma carteira atual de aproximadamente 10 milhões de euros em prémios de seguros intermediados, a Globo e as incorporadas esperam alcançar 15 milhões durante o ano de 2024. A contribuição em negócio para a fusão vai incluir a Bull, com base em Caldas da Rainha e que faturou 437 mil euros em 2022, a Globo – com negócios de 140 mil euros e sede em Queluz e a Catarino, de Sintra, que obteve um volume de negócios de 229 mil euros.

Geograficamente a nova Globo vai estar presente em Bobadela, Cacém, Caldas da Rainha, Leiria, Lisboa, Queluz, Rio de Mouro, Sintra, Torres Novas e Torres Vedras.

Apostando num serviço de proximidade, dizem os empresários, o projeto Globo Business Partners diferencia-se dos existentes no mercado, “pela forma como remunerará os parceiros integrantes, oferecendo 100% do comissionamento base recebido de cada Seguradora”, concluem.

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Geraldo Martins é o novo primeiro-ministro da Guiné-Bissau

  • Lusa
  • 7 Agosto 2023

Antigo ministro da Economia e Finanças da Guiné-Bissau, Geraldo Martins assumiu a vice-presidência do PAIGC, no anterior congresso do partido.

O Presidente da Guiné-Bissau, Umaro Sissoco Embaló, nomeou esta segunda-feira Geraldo Martins primeiro-ministro do país, após audiências com os partidos com assento parlamentar, depois das legislativas de 4 de junho. “É o senhor Geraldo João Martins nomeado primeiro-ministro”, refere o decreto presidencial divulgado à comunicação social.

Num decreto divulgado anteriormente, o chefe de Estado demitiu o Governo liderado por Nuno Gomes Nabiam, que afirmou aos jornalistas que tinha apresentado a sua demissão a Umaro Sissoco Embaló.

Antigo ministro da Economia e Finanças da Guiné-Bissau, Geraldo Martins assumiu a vice-presidência do Partido Africano para a Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC), no anterior congresso do partido.

Político do círculo restrito de amizade do líder do PAIGC, Domingos Simões Pereira, Geraldo Martins licenciou-se em química e física, na Moldávia, e mais tarde, já em Bissau, em direito pela Faculdade de Direito, tendo ainda concluído um mestrado em Gestão e Políticas Públicas numa universidade de Londres, Inglaterra.

Embora tenha sido ministro da Economia e Finanças da Guiné-Bissau, por diversas vezes, a grande paixão de Geraldo Martins, como o próprio o admite, é a condução de políticas no setor da Educação, pasta que também liderou no Governo guineense. Também foi ministro da Ciência e Tecnologias da Guiné-Bissau.

Entre 2005 até entrar para o Governo do PAIGC, em 2014, Geraldo Martins foi quadro sénior do Banco Mundial, responsável pelos dossiês de desenvolvimento humano de 25 países subsarianos, entre os quais Cabo Verde, Guiné-Bissau e Senegal.

Recentemente, Martins lançou-se na escrita, tendo publicado já dois romances: “Mil pedaços de amor”, em 2017, e a “Desilusão – Governação e exercício político durante a IX legislatura na Guiné-Bissau”, em 2019. Antigo militante do Partido da Convergência Democrática (PCD), Geraldo Martins aderiu ao PAIGC em 2018, e foi eleito deputado nas legislativas de 04 de junho passado.

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