Projeto da Barragem do Pisão passa a ter uma dotação de 141 milhões de euros

O projeto da Barragem do Pisão passa a ter uma dotação de 141 milhões de euros, "o que representa um reforço superior a 20 milhões face ao inicial de 120 milhões de euros".

“O Aproveitamento Hidráulico de Fins Múltiplos do Crato (EAHFM) é o mais importante investimento alguma vez realizado em todo o Alto Alentejo, com capacidade para modificar de forma significativa as oportunidades de desenvolvimento, captação de investimento e sustentabilidade do território, representando a concertação de 15 municípios, que se alinham em torno deste projeto, cujo potencial ambiental, agrícola, económico e social é considerado, por todos, como uma âncora de desenvolvimento para a região”, refere a Comunidade Intermunicipal do Alto Alentejo (CIMAA) a propósito da assinatura, este sábado, do novo contrato de financiamento desta empreitada.

Com a atualização da reprogramação do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), o projeto da Barragem do Pisão passa a ter uma dotação de 141 milhões de euros, “o que representa um reforço superior a 20 milhões face ao inicial de 120 milhões de euros, cuja adenda será assinada nesta cerimónia entre a CIMAA e a Estrutura de Missão do PRR”, calcula a CIMAA.

O primeiro-ministro, António Costa, estará este sábado na Aldeia do Pisão, concelho do Crato, para presidir à cerimónia de assinatura com a presença e intervenção do presidente do Conselho Intermunicipal da CIMAA, Hugo Hilário, e do presidente da Câmara Municipal do Crato, Joaquim Diogo.

Para a Comunidade Intermunicipal, entidade gestora do projeto, “as vantagens da futura Barragem do Pisão para o Alto Alentejo são inegáveis pelas suas múltiplas valências. Desde logo, porque permitirá reforçar o abastecimento de água a oito concelhos dos 15 do Alto Alentejo, mesmo em anos consecutivos de seca, como é expectável que aconteça decorrente das alterações climáticas”, sustenta a CIMAA.

O empreendimento trará também uma capacidade de produção sustentável de energia, capaz de satisfazer mais de 50% nas necessidades de consumo energético da região. O que poderá contribuir para a redução da pegada de carbono e para concretização das metas do Plano Nacional de Energia e Clima (PNEC). Por consequência, “a futura área de regadio garantirá ao Alto Alentejo uma agricultura mais sustentável, ao utilizar novas técnicas nas culturas tradicionais e, simultaneamente, ao permitir a aposta na implementação de novas culturas, que serão um contributo importante para atingir a autossuficiência do território em termos de produção agrícola”.

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