Iliteracia financeira afasta portugueses de seguros de vida, diz estudo

  • ECO Seguros
  • 16 Janeiro 2024

O mito que os preços dos seguros de vida são inacessíveis afasta os portugueses de os contratualizar. Este estudo explica como e procura combater a desinformação.

Um estudo realizado pelo Portal da Queixa e a Belt Seguros, marketplace de seguros, revela que 90% dos inquiridos não tem interesse em adquirir seguros de vida, na sua maioria (70%) por considerarem ser demasiado caros ou não essenciais.

O que evidencia uma contradição entre os produtos seguros que os portugueses contratualizam e os seus interesses com as suas prioridades. Ainda que para 90% dos inquiridos as duas principais prioridades sejam a proteção financeira e a proteção da saúde da família apenas 22% tem seguro de vida que serve para “dar estabilidade financeira a uma família durante um período de transição diante de uma perda importante do rendimento familiar”, ou seja, para protegê-la, refere o comunicado.

De acordo com o estudo, o mito que associa seguro de vida a uma forma de enriquecer invés de proteger expõe a iliteracia financeira do mercado português. O desconhecimento leva o público em geral a pensar “em capitais milionários que são acessíveis a uma parcela muito pequena da população”. Concluindo-se que é a “desinformação” sobre o custo do seguro que afasta os consumidores.

Para desmistificar tal cresça, o estudo esclarece que o produto “é acessível a todos os orçamentos e capaz de garantir segurança financeira própria e familiar”.

Segundo o estudo, o preço do seguro de vida pode ser flexível e adequar-se a diferentes orçamentos. Por exemplo, “um adulto de 30 anos, que recentemente constituiu família, por apenas 2,75€/mês consegue assegurar o equivalente a dois salários anuais médios de um agregado familiar português (50.000 euros) em caso de imprevisto“; e “um adulto de 50 anos, poderá garantir o equivalente a dois salários anuais médios de um agregado familiar português (50.000 euros) em caso de imprevisto, por um valor semelhante a uma subscrição mensal da Netflix (11,91 euros por mês)”.

Os três principais fatores que os inquiridos valorizam no acesso aos seguros são “serem devidamente informados sobre os seguros apresentados“; “poderem comparar várias opções”; e “ter um contacto humano de confiança“.

Importa esclarecer que o seguro de vida cobre o risco de morte ou sobrevivência (ou ambos) de um segurado, podendo ter ainda coberturas complementares, como risco de invalidez, acidente ou desemprego. Enquanto o seguro em caso de vida, paga ao beneficiário o montante acordado se o segurado estiver vivo no final do contrato, no seguro em caso de morte, o capital é pago ao beneficiário caso o segurado faleça antes do fim do contrato.

Para a realização do estudo foram recolhidas 1.412 respostas entre os dias 16 e 26 de janeiro. O estudo foi maioritariamente respondido por pessoas do sexo masculino (64%) com idades entre os 45 e 55 (26%) e superior a 65 anos (34%).

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