Porto estreia novo avião da Transavia que vai baixar custos em 10%
O Airbus A320neo é o primeiro de uma nova geração de aviões que vai renovar a frota da Transavia nos próximos anos.
Aterrou esta segunda-feira, 15 de janeiro, no Porto o primeiro voo comercial A320neo proveniente de Paris (Orly), operado pela Transavia. É o primeiro de uma nova geração de aviões que vai renovar a frota da low cost e que reduz em 10% os custos globais, devido à maior eficiência da aeronave e à redução do consumo de combustível.
Num voo marcado por um grande entusiasmo, Olivier Mazzucchelli e Nicolas Henin, CEO e diretor-geral adjunto da Transavia, acompanharam a primeira viagem do A320neo até à Invicta, argumentando que esta é uma nova etapa para a companhia aérea, que tem em Portugal um dos seus principais mercados. Tal como há 17 anos, aquando do início da atividade da Transavia France, a transportadora escolheu o Porto como destino para o voo inaugural.
O novo Airbus A320neo, equipado com motores CFM International LEAP-1A e equipado com 186 lugares em configuração de classe única, permite uma redução do ruído de 50%, de 15% no consumo de combustível e nas emissões de CO2. De um modo geral, este avião resulta numa descida de custo unitária de 10%, suportada pela maior eficiência, menores gastos de manutenção com o próprio avião e menores gastos de combustível, sintetiza o CEO da Transavia France.
“Nos próximos cinco a sete anos estamos a renovar a frota”, explica Mazzucchelli, detalhando que à atual frota de 71 Boeing 737, a Transavia vai juntar outros 10 Airbus A320neo, além deste já recebido, prevendo aumentar, ao longo dos próximos anos, o peso de aviões de nova geração.
No verão de 2025, a companhia deverá contar com 86 aviões, dos quais 18 A320neo e 68 Boeing e, em 2026, a low cost controlada pela Air France-KLM prevê ter uma frota com 93 aviões, 33 A320neo e 60 Boeing 737-800. O objetivo é que a proporção de aviões de nova geração em toda a frota do Grupo Air France-KLM atinja os 81% até 2030, face aos 21% em 2023.
Estamos um pouco preocupados com o que se está a passar com a Boeing. Esperamos que consigam superar esta situação o mais rapidamente possível.
Com uma frota constituída, até à data, unicamente por aeronaves fabricadas pela Boeing, o CEO da Transavia lamentou os problemas enfrentados pela empresa norte-americana, que na semana passada se viu envolvida em mais um incidente com um dos seus aviões. “Não é bom para ninguém na nossa indústria [os problemas da Boeing]. É preciso ter uma concorrência justa”, argumenta o responsável.
“Estamos um pouco preocupados com o que se está a passar com a Boeing. Esperamos que consigam superar esta situação o mais rapidamente possível”, acrescentou Mazzucchelli, adiantando, porém, que não está preocupado com os aviões detidos pela Transavia, uma vez que “são da antiga geração”.
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