Fosso entre forças de segurança pode levar militares a sair à rua
Caso o Governo mexa nos subsídios das polícias de segurança e se esqueça da tropa, os sargentos admitem ir para a rua manifestar-se depois das eleições.
O “fosso” entre as forças de segurança estão a provocar descontentamento. Caso o Governo mexa nos subsídios das polícias de segurança e se esqueça da tropa, os sargentos admitem ir para a rua manifestar-se depois das eleições, avança o Expresso. Militares mais jovens são os mais disponíveis para lutar com “maior visibilidade” pelas reivindicações.
No início de fevereiro, a Associação de Oficiais das Forças Armadas (AOFA) já tinha avisado o chefe da Casa Militar do Presidente da República, vice-almirante Sousa Pereira, em Belém, que os quartéis estão em “efervescência” e “há um grande fosso em relação às forças de segurança”. Também a Associação Nacional de Sargentos (ANS) tem constado “a sensação de mal-estar pelo tratamento diferenciado a vários níveis” entre militares e forças de segurança.
Ao Expresso, António Lima Coelho, presidente da ANS, explicou os subsídios e suplementos de paraquedistas, submarinistas, mergulhadores, tripulantes de voo e dos inativadores de engenhos explosivos “não são devidamente tratados” e que “há 44 anos andam a bater-se por isso”. Por outro lado, António Mota, presidente da AOFA, garante que Marcelo está “perfeitamente a par de todas as matérias” e está “sensibilizado”.
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