Como o Porto se tornou no espelho do crescimento do Chega nas eleições legislativas
Se o Porto foi reflexo da transformação da sociedade e do crescimento do Chega, Castelo Branco foi a exceção nas contas da AD e do PS. Fique a saber todos os dados no gráfico interativo do ECO.
As legislativas de domingo foram dos atos eleitorais mais renhidos da história da democracia portuguesa, com os dois principais partidos a estarem separados por apenas 1.963 votos, segundo os últimos dados da Comissão Nacional de Eleições (sem contar com a coligação PPD/PSD.CDS-PP na Madeira que excluiu o PPM).
Essa “luta” foi visível em praticamente todos os distritos, mas não tanto como no Porto, onde a Aliança Democrática (AD) superou o Partido Socialista (PS) por apenas 1.012 votos numa amostra de quase 1,6 milhões de eleitores. Estes números mostram bem a bipolarização da sociedade portuguesa.
Mas revelam também outras realidades, como o facto de Castelo Branco ter sido o único distrito (e regiões autónomas incluídas) onde o PS não perdeu votos e a única região onde a AD registou uma queda do número de votos face às Legislativas de 2022.
No entanto, grande parte da história destas eleições foi feita pelo crescimento exponencial do partido Chega, que quase triplicou o número de votos face às Legislativas de 2022 e conquistou deputados à esquerda e à direita de norte a sul do país e ilhas.
Essa tendência foi particularmente visível nos centros urbanos como Braga, Aveiro, Lisboa e sobretudo no Porto, onde o número de votos no partido de André Ventura quase que quadruplicou, passando de cerca de 43 mil votos em 2022 para quase 171 mil, que lhe garantiu mais cinco deputados aos dois que já tinha eleito nas anteriores eleições.
Estas são apenas algumas das conclusões que pode retirar ao navegar neste gráfico interativo que o ECO construiu.
Nota: Se está a aceder através das apps, carregue aqui para abrir o gráfico.
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