Portugal dá 100 milhões para envio de munições a Kiev

  • ECO
  • 14 Março 2024

O programa de compra comum de munições, uma iniciativa da Chéquia, vai contar com o apoio financeiro do Governo.

No final do mandato, o executivo e António Costa decidiu apoiar o programa de compra comum de munições para a Ucrânia com 100 milhões de euros. “O Governo decidiu apoiar a Ucrânia com 100 milhões de euros para este programa”, lê-se no comunicado de Conselho de Ministros desta quinta-feira.

O programa, uma iniciativa da Chéquia, tem como objetivo obter, o mais rápido possível, munições e mísseis para apoiar a Ucrânia, num momento frágil do país na guerra com a Rússia. Vários líderes europeus, entre os quais António Costa, foram convidados para a Conferência de Apoio à Ucrânia, realizada em fevereiro em Paris, na qual vários Estados sinalizaram um contributo. O presidente checo, Petr Pavel, anunciou que 18 tinham apoiado o programa. A Holanda, por exemplo, anunciou cem milhões para o fundo comum, seguida dias depois pela Bélgica com mais 200 milhões de euros, e a Noruega com 153 milhões.

O contributo português só agora é conhecido, após as legislativas, com o Governo a justificar a decisão com o “compromisso de Portugal de apoiar a defesa da soberania e a integridade territorial da Ucrânia de acordo com as fronteiras reconhecidas internacionalmente, e em conformidade com a Carta das Nações Unidas e o demais direito internacional aplicável, bem como de defender, promover e respeitar os direitos humanos, as liberdades fundamentais e os princípios democráticos”.

A estimativa inicial de Pavel era o envio de 800 mil munições para a Ucrânia, mas há poucos dias o primeiro-ministro checo, Petr Fiala, clarificava que até então Praga só tinha reunido financiamento para 300 mil.

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