Santa Casa investiu meio milhão de euros em projeto de NFT que caiu por terra
Vendas e montantes "irrisórios" ditaram o encerramento da Artentik, plataforma digital onde a instituição pôs à venda réplicas virtuais das suas obras de arte.
A Santa Casa da Misericórdia de Lisboa (SCML) investiu cerca de 500 mil euros num projeto de non-fungible token (NFT) lançado no final de 2021. Porém, a plataforma em que a instituição pôs à venda réplicas virtuais das suas obras de arte no mundo digital viria a revelar-se um fracasso ano e meio depois do lançamento, noticia esta sexta-feira o Jornal Económico (acesso pago).
O projeto tinha um orçamento inicial de 870 mil euros para o primeiro ano de atividade, 2022, sendo que a meta de investimento ascendia a quatro milhões de euros. No entanto, um ano e meio de “vendas e montantes irrisórios” ditaram o encerramento da Artentik, o nome da marca com que a Santa Casa atuava neste mercado.
A entrada da instituição no universo dos NFT foi anunciada pelo antigo provedor Edmundo Martinho na Web Summit de 2021 como “uma nova fonte de receitas”. Este negócio junta-se agora aos investimentos na internacionalização dos jogos no Brasil, que poderá ter causado prejuízos de 50 milhões de euros.
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